38 - A criança

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"A maioria ali me temia, mas eu realmente não me importava, eu estava empenhada em ajudar meu irmão e sua família a não morrerem pelas mãos e ordens de Aro."

2006
Forks, Washington

   — Irmão? – Questionaram alguns.

   Suspirei e encarei meu irmão fixamente.

   Eu não estava com paciência para os questionamentos alheios.

   — Onde está a criança? – Perguntei lhe encarando.

   — Podemos conversar primeiro. – Disse ele e eu ergui a sobrancelha. — Você precisa entender primeiro a situação.

   — Explique então. – Eu disse cruzando os braços. — Apenas me diga que essa criança não é imortal, irmão.

   — Eu garanto a você que ela não é. – Assenti acreditando em suas palavras, meu irmão não mentiria para mim. — Edward vai lhe explicar melhor, ele é o pai.

   Virei o pescoço na direção de meu sobrinho em choque, desde quando Edward compartilhava da vontade de ser pai?

   Meu sobrinho sorriu na minha direção e deu um passo a frente.

   — Você esteve no meu casamento e de Bella. – Assenti. — Viu quando partimos em lua de mel.

   — Poupe-me nos detalhes da lua de mel, sobrinho. – Ele riu assentindo.

   — Renesmee é minha filha biológica e de Bella. – Pisquei.

   — Renesmee? – Quem dava aquele nome para uma criança?

   Espera, ele disse biológica?

   — Como assim sua filha biológica? – Vampiros não tinham filhos, eram inférteis, mortos, sem ter como reproduzir.

   — Também não sabíamos que isso era possível, mas ela é minha filha e de Bella, quando era humana. – Encarei Carlisle em busca de respostas, aquilo só podia ser piada.

   Quando meu irmão nada disse eu soube que Edward não estava mentindo.

   Isabella engravidou ainda humana de um vampiro. Meu sobrinho.

   Encarei Chelsea vendo que a mesma parecia tão chocada quanto eu.

   Uma criança, filha de um vampiro e de uma humana. Isso fazia dela uma criança metade imortal e metade mortal.

   Porra. Aro ainda não estaria satisfeito, nunca fora visto uma criança assim.

   — Amy. – Meu sobrinho me chamou e eu lhe encarei. — Por favor, nos dê um voto de confiança.

   Mordi o interior da bochecha e assenti.

   — Eu quero vê-lá. – Edward assentiu e encarou Isabella.

   A mulher me encarou como se procurasse por perigo e logo assentiu adentrando a casa.

Ela parecia mais madura agora.

𝐋𝐢𝐟𝐞 𝐀𝐬 𝐀 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢 | 𝐃𝐞𝐦𝐞𝐭𝐫𝐢 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐮𝐫𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora