Capitulo 3

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Até que gibis de super heróis não são tão ruins, ainda estava na sala cheia de livros com Carl e Sophia

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Até que gibis de super heróis não são tão ruins, ainda estava na sala cheia de livros com Carl e Sophia. Carl estava com outro gibi enquanto Sophia desenhava com giz de cera.

Eu estava super concentrada na minha leitura quando percebi que o garoto não parava de me olhar por cima do gibi. Eu o ignorei e continuei lendo, curiosa para saber se o Homem Aranha conseguiria derrotar o Duende Verde, oque na minha opinião não seria muito difícil.

- O Dr Jenner é seu pai?

Carl finalmente me perguntou, quebrando o silêncio e olhando diretamente para meus olhos.

- Não

Ele pareceu ficar desapontado com a minha resposta.

- Onde estão seus pais?

Eu dei um suspiro, aquele garoto era muito chato!

- Morreram, provavelmente.

Carl iria responder quando a porta da sala se abriu ao mesmo tempo que eu me escondia atrás da poltrona. Em hipótese nenhuma o Dr poderia me ver ali, mas então quem entrou foi uma mulher com cabelos castanhos longos e assim que viu Carl, ela sorriu.

- Achei vocês! Filho está na hora de comer. Oque está olhando?

Carl não parava de olhar para onde eu estava escondida. E então, a mulher me viu. Droga! Não adiantava mais eu me esconder e por isso sai de onde eu estava.

- Olá, senhora. É um prazer te conhecer, me chamo Katherina

Estendi a mão para a moça que me deu um sorriso muito simpático.

- Oi, querida. Meu nome é Lori Grimes, sou mãe do Carl.

Ela me suspendeu ao vir até mim e me dar um abraço caloroso. Seu abraço era quentinho e acho que nunca recebi um afeto de amor como esse ou como qualquer um. Meu choque foi tão grande que não consegui retribuir, fiquei parada até que ela me soltasse.

- É um prazer te conhecer, querida! Seu cabelo é tão lindo.

Disse Lory logo em seguida Carl se pronunciou

- É lindo mesmo! Nunca tinha visto cabelos cor de fogo!

Eu sorri e assenti, pois não sabia como agir. Como se age em uma situação dessa? Bom, eu tinha respostas para muitas coisas, mas não para essas palavras.

- Você não parece ter visto muitas coisas na vida, afinal ainda é uma criança.

Eu disse para o garoto enquanto escondia os braços para trás das costas, acho que o garoto não gostou do que eu disse porque fechou a cara ou talvez a cara dele fosse assim o tempo todo.

- Você também não! Temos a mesma idade!

- Mas pelo menos eu sei ler coisas além de revistinhas de homens usando a cueca por cima das roupas!

O garoto me mostrou a língua, oque eu acredito que tenha sido uma forma de dizer que não gostou do que eu disse, mas eu só disse a verdade! E aliás, achei muito engraçado a cara dele quando me mostrou a língua. Lory dá uma bronca nele por ser mal educado.

De repente outra pessoa entra na sala. Dr Jeanne está parado em frente à porta que se fechou atrás dele e quando me viu, lançou um olhar de ódio. Rapidamente me escondi atrás de Lory.

A mulher percebeu que algo estava errado e fechou a cara para o doutor que não parava de me encarar, mal percebeu a presença das outras pessoas na sala.

- Oque está fazendo aqui, garota?!

Disse ele rangendo os dentes.

- Oi, Dr ! Essa linda menina é a sua filha?
Disse Lory com um sorriso que para mim pareceu muito forçado. E foi então que o homem finalmente percebeu a presença da morena e lhe lançou um outro sorriso. Eles não cansam de dar esses sorrisos, não? Diferente do sorriso de Lory que parecia encantador mesmo sendo forçado, o do Dr era totalmente ridículo.

- Não tinha visto a senhora aqui, mas não, ela não é a minha filha e não deveria estar aqui!

- Tio? Você está com dor?

Perguntou Sophia para o homem que a olhou de cima a baixo. Eu poderia rir se não estivesse com, devo admitir, certo medo do que iria acontecer comigo agora. Salas de tortura? Dias sem comer? Tudo era possível vindo daquele Diabo do Jenner, principalmente quando o homem estava com raiva, ele ignorou completamente a garota loira e continuou a me encarar.

- Desculpe senhora, mas tenho que levar a garota para o lugar dela.

Ele fez menção de puxar meu braço, mas Lory impediu colocando o braço na frente de mim.

- Desculpe Dr, mas a garota parecia estar se divertindo tando com meu filho que acho que não seria ideal tirá-la daqui, não queremos arrumar problema, não?

O homem suspirou contendo a raiva e realmente, ele não poderia dizer como sou tratada aqui e ainda mais que posso ser a cura para toda essa merda que está acontecendo.

- É claro que não, o jantar está quase pronto. Vamos, então?

- Claro, vamos crianças?

Chamou Lory e Carl e Sophia seguiram ela. Eu estava preparada para voltar para a minha leitura quando a mulher notou oque eu estava fazendo.

- Você não vem, querida?

Ela disse me estendendo a mão, eu me senti honrada por poder comer junto de outras pessoas. Acho que seria a primeira vez que eu teria contato com aquele que não faziam parte do laboratório.

Me levantei e sorri pegando na mão da morena que tinha um olhar maternal no rosto. É, acho que não pode ser tão ruim assim viver.



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A Esperança/ Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora