XIII

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"Você diz que me odeia
Mas me diz coisas que ninguém sabe.."

- Isabel LaRosa.





























Seus lábios são frios quando se chocam com os meus

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Seus lábios são frios quando se chocam com os meus. Mas sua língua quente e ágil invade minha boca e me deixa sem fôlego.

Ele é bom no que faz, definitivamente bom. Me sinto tonta e embriagada por ele.

Sua mão desliza pela minha cintura e aperta com possessividade. Solto um suspiro, sem fôlego.

Suas mãos habilidosas deslizam pelo meu corpo com maestria, arranca suspiros ofegantes de meus lábios.

Deslizo minha mão pela sua nuca quente, sinto ele se arrepiar instantemente. A outra mão em seu peitoral, desliza ainda mais pelo seu abdômen.

Ele intensifica o beijo, a outra mão deslizando pela minha nuca. Sua língua trava uma luta intensa com a minha, a busca pelo domínio se torna incessante, voraz, insaciável.

Mordo seu lábio inferior entre o beijo e suspiro contra seus lábios. Me perco no momento, na sensação de seu corpo contra o meu. De seus lábios me levando ao delírio.

Meu corpo queima, e eu me odeio muito por isso. Me odeio por gostar disso.

Nunca senti isso em toda a minha vida. A sensação de impotência pelo desejo.

E me culpo ainda mais por não conseguir resistir a maldita distância que há entre nós. Lutar para que não aconteça nada, por quê não é certo.

Mas o certo não parece agradável agora.

Ele desliza seus lábios até minha orelha e beija o lóbulo. Fecho os olhos com força sentindo um calafrio pela espinha.

Seus lábios descem mais, encontrando meu maxilar. Ele beija a região, desce até meu pescoço.

Reviro os olhos, tento me conter, tento pensar em um modo de afasta-lo, mas pensamentos fervem em minha mente.

E em meu maldito coração, que clama por ele. Desde aquele maldito dia que o conheci, naquela maldita sala.

Sua barba recém feita roça em meu pescoço. Me culpo imensamente pelos sons que libero dos meus lábios, mas é inevitável.

Eu o odeio, mas é tão bom. Ele me odeia, mas é tão bom.

Nesse momento, existe uma linha tênue entre o prazer e o ódio. E essa linha somos nós.

Cravo minhas unhas em sua nuca com raiva. Raiva por ele ser tão bom no que faz, em tudo que faz.

Flawless - Simon Ghost RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora