[EM ANDAMENTO]
𝐄rika Carter, uma ex militar vive em ruínas desde a morte de seu irmão mais novo, Thomas Carter. Ela se perdeu na imensidão de sua solidão, observou seus objetivos desaparecerem como cinzas ao vento e escaparem entre suas mãos.
𝐌a...
"Nossas mentes se curvam E nossos dedos caem Entrelaçados, nós sonhamos Eu sei."
- Deftones.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sinto meu sangue bombear em minhas veias, como nunca antes. É como dopamina, sendo injetada diretamente em minhas veias.
Mas não é por nenhum tipo de droga. É por causa dela, a maldita adrenalina. A adrenalina que corre por todos nós, como fios elétricos.
Mas eu não me orgulho disso, nunca vou me orgulhar. Afinal, são vidas sendo ceifadas, e somente um pouco poderia sentir satisfação em matar cada uma delas.
Ou será que todos nós somos loucos?
Estamos invadindo um dos túneis do trem, interceptando os inimigos. Disparos tiros, me escondendo entre as paredes do local.
Outros soldados gritam ao meu lado, enquanto os inimigos são abatidos. Um a um.
E cada um deles, é mais um passo para perto dele, Makarov.
Seu nome é como um maldito veneno, um gosto amargo invade a boca. Mas eu saboreio, por que sei o que está por vir.
Sua morte.
Kate - Vocês precisam encontrar o posto de controle em um dos túneis. As bombas se encontram lá.
Ouço a voz de Kate no rádio, Price copia e nos dá um aceno.
Passamos por diversos corredores, derrubamos diversas portas. Mas nada.
Soap - Nós precisamos encontrar a escada para o túnel! - ele diz, me direciona o olhar por cima do ombro.
- É isso que eu tô fazendo!
Quebro a maçaneta de uma das portas a minha direita com a arma, quando abro, tiros me acertam.
Um tiro perfura de raspão em meu braço, sinto a ardência. Fecho os olhos com força enquanto me escondo atrás da parede.
Soap dispara contra os soldados ao meu lado enquanto eu me recupero o mais rápido possível.
Soap - Você tá bem? Consegue continuar?
Suspiro ofegante e confirmo com a cabeça. Seguro minha arma novamente, sentindo a dor vacilante em meu braço. Mordo o lábio, enquanto encosto o dedo no gatilho.
Soap - Eu vou na frente, me segue!
Ouço seu comando, e me movo atrás dele. Tento ignorar a dor do ferimento focando no que estamos fazendo. Mas estou mais preocupada com o sangue que insiste em sair.
