Pernas que não caminham | Eu avisei 😸

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Agora que estávamos realmente fazendo esse "duelo", me senti infantil e constrangido. Medir pau com outro cara é algo que não faço desde o fundamental, mas dessa vez, ao invés do objetivo ser se gabar e ver quem é mais macho, o objetivo agora é ver quem vai comer quem.

Aquela aberração havia ido para o banheiro, pois, eu não iria me sentir confortável com ele me olhando, enquanto me toco, tentando ficar duro. Antes dele ir ao banheiro, ele me fez prometer que eu não iria descumprir o acordo, caso ele ganhasse. Achei a confiança dele fofa, mas também estúpida.

Ele realmente acha que tem alguma chance? Quero muito ver a cara dele quando ver os meus orgulhosos 22 centímetros.

Acho que ele também deve estar se masturbando no banheiro agora, ele deve ter um pau fofo... Imaginei um membro pequeno entre as pernas dele e a cara de derrota dele, enquanto olhava para o meu orgulhoso tamanho. Acabei ficando duro ao imaginar isso, fiquei com vergonha de mim mesmo por ficar animado com algo tão idiota.

— Pode vir agora! — gritei, tentando esconder o constrangimento na minha voz.

Mas quando ouvi a porta do banheiro abrindo, dei um sorriso vitorioso, ansioso para ver qual cara ele faria quando percebesse que perdeu.

Acontece que a única cara que mudou, foi a minha.

Ele saiu do banheiro com uma postura ereta e tinha um sorriso provocador nos lábios. Ele estava parado, me encarando, enquanto segurava a base do seu pau.

Eu havia congelado.

Aquilo era mais grande do que um pau considerado grande! Não fazia sentido, como ele conseguiu esconder aquele mastro no meio das pernas esse tempo todo?! A região da virilha dele quase não tinha volume antes!

Ouvi uma risada rouca, vindo dele.

— Eu ganhei, podemos fazer agora?

Eu tinha certeza que se houvesse um espelho aqui, se eu visse meu rosto, deveria estar completamente pálido.

Eu tremi inconscientemente, me sentindo incrédulo com aquilo.

— Merda! Como isso é possível?! Não faz sentido! Essa porra deve ter quase 40 centímetros!

Ele não me respondeu, apenas riu, como se quisesse que eu adivinhasse.

Arregalei meus olhos, deixando meu queixo cair.

— Não... Você não fez isso, né? — franzi as sobrancelhas, minha voz tremendo por ainda estar desacreditado.

— Eu fiz... Gostou do tamanho que escolhi? Acho que é o dobro do seu. Se isso te consola, eu estava planejando escolher 50 centímetros, mas mudei de ideia.

Meu rosto queimou tremendamente ouvindo essas palavras.

Ele...! Ele...! Esse filho da puta não disse isso, não é?!

— SEU FILHO DA PUTA, ISSO É TRAPAÇA! NEM FODENDO VOCÊ VAI METER ISSO EM MIM!

— Trapaça? Você não disse que era proibido modificar o tamanho, então não é contra as regras. Baseado nisso tudo, eu vou meter sim!

— QUE? NÃO VAI NÃO, NÃO MESMO! ESSE CARALHO É DO TAMANHO E DA GROSSURA DO MEU BRAÇO!

A expressão vitoriosa dele mudou, se tornando tristonha.

— Por favor... Você me prometeu, não foi? Vai mesmo descumprir sua promessa de novo? — ele me olhou com olhos que brilhavam, me implorando por isso.

— Porra...! — rangi os dentes, com meu corpo tremendo e meus punhos cerrados.

Esse idiota sabe que esse é meu ponto fraco! Como vou negar isso?!

The Milkman | That's not my neighbor Onde histórias criam vida. Descubra agora