Narradora Pov:
Depois de alguns minutos com um silêncio ensurdecedor, o grupo ouviu coisas se quebrando, vidros estavam sendo quebrados e Emma já sabia o que estava acontecendo, assim como o resto do grupo. A loira esperou ficar tudo em silêncio novamente, criou coragem e saiu andando em direção do escritório da morena.
- Vai por mim, a última coisa que você quer é irrita-la mais ainda. - Georgie disse, segurando o controle da tv.
- Vai por mim, eu não me importo. - Emma diz, ainda caminhando até o escritório.
Quando chegou na frente do mesmo, respirou fundo e deu duas batidinhas na porta. Não obteve nenhuma resposta, então abriu a porta, que por um milagre não estava trancada.
Ao entrar naquele escritório, olhou cada pecinha que estava quebrada, depois procurou por Jenna, o que não foi difícil, a mesma estava sentada no chão, no canto da parede completamente ensanguentada.Emma se aproximou devagar, tomou cuidado com os pedaços de vidro e logo se sentou ao lado da morena, que estava ofegante e vermelha, bem vermelha.
Cautelosamente, Emma abaixou sua mão até tocar na de Ortega, esperou alguns segundos para ver como a mesma reagiria com aquilo, mas não aconteceu nada, a morena não tirou sua mão. Vendo isso, Emma apertou com cuidado a mão da outra, respirou fundo e olhou para Jenna.- Precisa de um médico, você sabe disso. - Falou a loira, tentando fazer com que Jenna fosse finalmente para o hospital.
Emma se levantou e ficou de frente para morena, segurou seu queixo e levantou o mesmo com cuidado, fazendo com que Ortega a olhasse.
- Você precisa de um médico ou vai morrer. E eu não quero que você morra. - Sussurrou a última frase tão baixo, que tinha a certeza de que a mesma não havia escutado.
Soltou o queixo da garota, e esperou por alguma resposta. Logo a morena se levantou e ficou em pé, olhando fixamente para o nada. Respirou fundo e começou a andar em direção da porta, passando por ela e deixando Emma agachada para trás. A loira se levantou e rapidamente saiu do escritório, seguindo Jenna para um lugar onde ela não sabia. Passaram por algumas portas e depois finalmente chegaram no possível hospital. Era pequeno, mas havia muita coisa lá, entrou na confortável e limpa sala gelada, olhando cada material que tinha alí.
- Estou no hospital. Feliz? - Ortega falou, olhando para Emma, que logo revirou os olhos ao escutar isso.
A loira entrou mais no local, procurando por alguém e encontrando uma mulher vestida de azul.
- Você é médica? - Perguntou a loira.
- Sim, eu sou. O que aconteceu? - perguntou a moça de cabelos marrons.
- Sua chefe foi baleada e está lá for-... - Antes de terminar, a médica saiu às pressas, deixando Emma para trás.
- Hoje tá todo mundo me deixando para trás, é isso mesmo? - Perguntou para si mesma, indo atrás da médica.
Assim que chegou no início da sala, onde havia deixado Ortega, viu a tal médica guiando a morena para uma cama, depois saiu novamente e passou por Emma, empurrando a mesma com o ombro propositalmente.
- O que foi isso? - Falou a de olhos azuis para Jenna, que tinha suas mãos pressionadas com força no ferimento.
- Vai se acostumando. - Respondeu com dificuldade.
A médica voltou com alguns equipamentos nas mãos, organizou tudo e pediu para Jenna se deitar, sendo completamente cautelosa com a morena.
- Amor, isso vai doer só um pouquinho. - Disse a mulher. Emma fez cara de nojo ao escutar aquilo, até porquê, era só uma agulhinha, não iria doer. Ficou lá por alguns minutos e sentiu seu estômago revirar novamente, dessa vez não quis ignorar, apenas saiu do local deixando Ortega sozinha com tal médica.
- Amor? Elas namoram por acaso? Por que chamou ela de amor? Por que todo aquele carinho? Ela não deveria ter medo da louca não? - Mil perguntas se passaram pela cabeça de Emma, enquanto voltava para seu quarto, ficou martelando o "amor" vindo da médica, se perguntando do por que aquilo a incomodou tanto.
Capítulo não revisado.
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𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑬́ 𝑨𝑷𝑬𝑵𝑨𝑺 𝙈𝙄𝙉𝙃𝘼 - Jemma
FanfictionEmma Myers, uma garota jovem e bonita, desejada por muitos e a causa da inveja de muitas mulheres. Por mais que seu nome seja popular, ela não se sente feliz em momento nenhum, seu nome é lembrado como a filha de um bastardo golpista e endividado, q...