Capítulo 17

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Narradora Pov:

Enquanto caminhavam em direção da "nova casa", jenna olhava algumas vezes para Emma. Sentiu pena por ter que matar os pais da garota, mas esse sentimento não durou muito, seu orgulho tomou conta novamente. Por mais que o orgulho estivesse alí, ele não conseguiu impedir a morena de segurar o mindinho da loira. Um toque tão simples que causou certa eletricidade entre ambas. Por um curto período de tempo, se arrependeu de ter feito, mas ao sentir o aperto da de olhos azuis, sua opinião mudou rapidamente. Gostou tanto daquele contato que se atreveu a caminhar mais devagar, apenas para aproveitar aquele momento tão repentino.

Não entendia ao certo do porquê, mas sabia que a presença de Myers deixava seu coração mais inquieto do que deveria.

Finalmente, ou infelizmente, chegaram até a porta principal. Antes de abri-la, sentiu falta do dedo fino e quente que brincava com o seu. Ignorou o incômodo e finalmente entrou na casa, dando de cara com seus amigos. Todos relaxados e aproveitando a moradia temporária.

Se sentou no sofá, junto de seus parceiros. Olhou para Emma e ela estava olhando fixamente para as mãos de Percy. Olhou para as mãos do mesmo e não entendeu de imediato, até se lembrar do que a garota tinha falado semanas atrás. Francisco. Ela morria de medo de escorpiões, se comportou como se o bixinho fosse voar em sua cara a qualquer momento.

- Achei que seu medo de escorpiões tinha passado - Falou para tentar aliviar o medo da loira.

- Emma!!! Eu nem vi você aí, vem cá. - Antes mesmo da garota pensar, Percy puxa ela com rapidez e coloca a mesma sentada ao seu lado. Presa em um abraço ladino, ela não conseguia sair, até porquê estava imóvel perante a presença do seu maior medo.

- O Francisco não faz nada, ele é bonzinho ó - Mostrou o bixinho de estimação com o maior orgulho, aproximando o bixo para mais perto da menina.

- Percy..tira ele de cima de mim - Falou em um sussurro. Quase não conseguia respirar de tanto pânico, e tendo agora, um escorpião, seu maior medo, encima de sua barriga, pioraria cada vez mais a situação.

- Ele precisa sentir você, se não quando ele escapar vai acabar te picando. 5 minutos e eu tiro.

30 segundos e Emma já estava chorando. Ao perceber, o garoto logo tira o escorpião de cima da mesma, pedindo desculpas logo em seguida.

Respirou tentando procurar ar, mas estava difícil. A dificuldade para respirar foi notada, logo a preocupação veio e todos estavam tentando acalma-la. Todos menos Jenna.

- Emma, respira comigo, vamo lá. - A médica inspirou e soltou depois de alguns segundos, Emma fez o mesmo e ambas fizeram isso repetidas vezes, até que a loira se sentisse melhor para respirar sozinha.

- Emma, me desculpa, não foi a intenção. - Pedia desculpas pela trigésima vez, se sentindo culpado por causar pânico na garota.

- Está tudo bem! Eu sou muito tola mesmo, não é sua culpa. - Disse se levantando do sofá, sorrindo para o mesmo que logo contribuiu.

- PESSOAS!!! Que bom que já estão aqui! - Uma voz alta e chata se faz presente na sala, chamando atenção de todos.

- Você não envelhece né, mano? - Percy disse colocando o escorpião no chão e indo comprimentar o homem careca, aparentando ter uns 60 anos.

Depois de um tempo conversando, o homem diz cada cômodo que tinha na casa. Explicou direitinho como funciona cada coisa e os horários que os empregados trabalhavam.

- EMMA, LARGA ESSE CHINELO AGORA! - Percy assusta a todos ao ver Emma com seu chinelo. Georgie começa a rir, ele não sabia se ria da situação ou de Emma que estava ajoelhada e segurando o chinelo de Percy, de deveria calçar 45.

A loira se assustou com o grito de Percy, rapidamente soltou o chinelo e se afastou. Sim, ela pretendia matar o escorpião e enfia-lo debaixo do sofá, mas seu plano que foi calculado perfeitamente não deu certo, por um simples susto.

- O que você pensa que está fazendo?- Correu para seu bixinho de estimação, sussurrando um "você está bem Francisquinho?" para o escorpião. Emma olhava aquilo com desprezo, negando com a cabeça.

- Vejo que vocês devem estar cansados, irei embora agora. A casa é toda de vocês. - Antes de sair pela porta, o mais velho parou e se lembrou de um detalhe importante.

- Algum de vocês são um casal? - Todos negaram com a cabeça.

- Isso será um problema. Temos apenas 5 quartos, e vocês estão em um grupo de 7. - Olhou para seu relógio.

- Espero que vocês se resolvam aí, tenho que ir agora. Adeus! - Se despediu.

Capítulo não revisado.

Meu humor quebrado me fez rir na parte do chinelo, eu não consigo superar 🦲

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𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑬́ 𝑨𝑷𝑬𝑵𝑨𝑺 𝙈𝙄𝙉𝙃𝘼 - Jemma Onde histórias criam vida. Descubra agora