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gatilho: menção de auto-mutilação

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gatilho: menção de auto-mutilação. se você lida com isso, ou é facilmente influenciado, eu aconselho a não ler. eu avisei.

EMPURREI A PORTA da casa da família Gallagher e entrei com minha tia. Tia Amelia queria ajudar Fiona com o que fosse preciso na casa.

- Quero ver eles tirarem eu e o Nick daqui. Vamos ficar na janela com uma M16 lá em cima. - Carl reclamou.

- Carl. - Fiona disse.

- O Liam vai ficar ali em baixo das escadas com umas granadas, será que ele consegue puxar o pino e jogar? - questionou o garoto com tranças. Liam confirmou com a cabeça. - A gente prende os explosivos no Chuckie e joga ele lá de cima.

Eu soltei uma risada sincera com esse plano mirabolantes de Carl, o que fez o mesmo se virar e olhar para mim, finalmente percebendo a minha presença.

- Não acredita em mim? - me pergunto com um sorriso ladino, eu revirei os olhos.

- Se fizer alguma coisa assim vai ser julgado como adulto, aí é prisão de gente grande. - disse Fiona. Eu tossi algumas vezes. - Precisa de remédio, querida? - perguntou a filha Gallagher mais velha com preocupação. Eu sorri agradecida e neguei com a cabeça.

Minha tia Amelia passou o vírus que ela tinha pra mim. Minha garganta doía, assim como minha cabeça e corpo, mas eu precisava de tomar um ar, não queria tomar remédio por agora, e também a dor estava suportável.

- Tudo isso por causa de gente assim! - Chuckie apontou para Nick, eu arregalei os olhos.

- Ai que droga. - disse Ian em um suspiro.

Chuckie se defendeu e todos estavam em silêncio até Frank começar a rir e se sentar.

- O quê? O que é que eu disse? - perguntou o garoto mais novo.

- Chuck se quiser continuar vivo, cala a boca e vai pra escola. - Ian avisou.

Chuckie se levantou e reclamou. Minha tia recebeu uma ligação no celular dela, perguntou quem era e depois entregou o celular para mim. Eu uni minhas sobrancelhas confusa e peguei no celular. Caminhei para o lado de fora da casa e encostei o celular no ouvido.

- Oi, quem é? - perguntei.

- Oi anjinho, é o papai. - a voz rouca disse do outro lado da ligação. Meu sangue congelou.

- Eu disse pra você não me ligar. - eu disse ríspida e engoli a saliva, que parecia mais uma pedra.

- Filha, me deixe falar com você. Me perdoa por não ter conversado tanto com você antes mas... - o interrompi.

- Não, eu não quero escutar. Durante dois anos você causou sofrimento para a família! Mamãe não quer saber mais de mim, só pensa em afogar a lembrança de sua traição no álcool. Quero que você se foda. - desliguei a chamada e senti minhas bochechas queimarem juntamente de lágrimas escorrendo pelas mesmas.

𝐀𝐒𝐇𝐀𝐌𝐄𝐃 ⸻ 𝑪𝒂𝒓𝒍 𝑮𝒂𝒍𝒍𝒂𝒈𝒉𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora