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aviso de gatilho: crise de ansiedade, (quase) auto-mutilação, não aconselho a leitura a quem não gosta/não consegue ler esses tópicos antes (será avisado durante o capítulo)

APÓS DIAS DESDE que vi meu pai, eu tive uma outra memória. Algo que realmente confirmava o que meu pai dizia. Suas palavras tinham ficado na minha cabeça e talvez se transformaram em uma chave para abrir libertar esta memória na minha cabeça.

FLASHBACK ON


- Tchau, boa noite. - eu disse ao senhor do táxi. Ele mostrou um sorriso simples e retribuiu o boa noite.

Eu tenho treze anos e estou talvez um pouco alterada pelos copos de bebida que eu deixer escorrer pela minha garganta. Com a minha caminhada desoreantada, eu cambaleei até à porta, abrindo-a com a minha chave.

Meu visto era curto, ele era curto e de lantejolas roxas com brilhos. Eu usava uma meia transparente preta que estavam com alguns buracos e rasgos. Meu cabelo estava solto com alguns fios roxos holográficos. A minha maquiagem estava uma bagunça, minhas bochechas mascaras com tinta preta após chorar no caminho para casa.

- Não, não. Não posso ir embora. - sussurrou a minha mãe para o telefone fixo. - Não!

Eu escutei a minha mãe segredar ao telefone fixo que ficava perto da cozinha. Ela não tinha me escutado chegar e eu podia perceber a sua voz embriagada. Lentamente caminhei mais próximo, tentando não fazer barulho com a minha bota preta batendo no chão.

- Não posso deixar a filha dele aqui sozinha. Eu não deixo ele se aproximar dela, se eu simplesmente deixar ela aqui ele vai perceber e você pode dizer adeus ao nossos dinheiro! - reclamou um pouco mais alto. - Vai ter que aguentar. Nós vamos fugir juntos, eu levo o dinheiro todo, vou deixar esses dois sem nada após arruinarem a minha vida. - suspirou irritada.

Mas que porra? O que ela estava falando? De mim e do meu pai? Bom, ela é uma louca bêbada e provavelmente nem está falando com ninguém naquele telefone. Não me admira que ela está doida da cabeça novamente.

Revirei os olhos e me dirigi até ao quarto enquanto ela reclamava novamente ao telefone fixo.

FLASHBACK OFF


Claramente ela estava falando com algum dos namorados loucos que ela já teve, e eu achei que ela estava falando sozinha.

Eu tinha motivos para isso, ela já falou diversas vezes com as paredes enquanto estava bêbada. Como eu não poderia pensar naquilo?

- Então, são amigos? - Chlóe me perguntou ao pintar as unhas dos meus pés.

- Sim! Ele foi comigo ver meu pai. Descobrimos que meu pai e o dele tem uma briga que causou aquela coisa toda da peça que eu te falei. - eu disse enquanto pegava um pedaço da pizza na boca, mordendo-a.

𝐀𝐒𝐇𝐀𝐌𝐄𝐃 ⸻ 𝑪𝒂𝒓𝒍 𝑮𝒂𝒍𝒍𝒂𝒈𝒉𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora