‧₊˚ ੈ ♯𝗮𝘀𝗵𝗮𝗺𝗲𝗱.
➫ Naomi Bates Windsor sempre viveu com privilégios. No seu aniversário, sua mãe descobre a traição de seu pai. Esse foi o começo do desastre para Naomi. O processo do divórcio fora terrível, os seus pais entraram em vícios e b...
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UMA VEZ QUE cheguei no local marcado pelo meu pai. Eu o vi sentado em um lugar perto da janela, vestia um jeans e um suéter azul escuro. Eu me aproximei e um sorriso apareceu em seu rosto.
- Oi, anjinho. - ele se levantou e me abraçou. Meu pai deixou um beijo na minha testa e puxou a minha cadeira.
Eu me sentei e sorri agradecida para o mais. velho. Meu pai se sentou de volta na cadeira em que antes estava sentado e sorriu.
- Já pedi seu prato favorito. - ele sorrio enquanto apontava para a cozinha do restaurante.
- Obrigada! - eu respondi animada e sorri agradecida.
- Queria falar com você sobre algo importante... - ele começou. - Que eu acho que é o melhor para nós dois.
- O quê? - eu senti uma pequena ansiedade consumir o interior do meu corpo. Comecei a brincar com meus dedos, as minhas mãos deitadas sobre as minhas coxas.
Respirei fundo e olhei para o meu pai. Fazia muito tempo que não via seu rosto sem um vidro na frente.
- Vamos nos mudar. - ele começou por dizer de um jeito calmo. - O Max me ajudou a encontrar uma casa perto da casa dele. Você tem uma escola perto da casa para estudar, uma boa escola pelo que eu pesquisei. Ele me ajudou a arrumar um trabalho na empresa dele. Esse bairro... é muito perigoso para você, pequena. Preciso te proteger disso. Acho que seria o melhor para você, principalmente porque aconteceu um evento traumático à pouco tempo e talvez seja melhor... uma mudança de lugar. Eu falei para sua tia mas ela quer ficar, e concordou com o meu pensamento. Ela disse que durante o verão você pode vir para a casa dela, ficar lá perto dos amigos que tem aqui, sabe. Eu sei que criou uma pequena vida aqui, mas eu realmente só quero o melhor para você, meu anjinho. - ele mostrou um pequeno sorriso doce.
Eu entendia o meu pai, realmente estava entendendo sua preocupação. Claro, eu estou triste por me mudar e ficar longe de todos, como meu pai disse eu criei uma vida aqui. Porém, ele também está certo. Eu precisava me afastar desse lugar também, além de eventos bons, eventos ruins também aconteceram. Eu voltaria, claro que sim. Durante o verão, férias de Natal. Max não vivia muito longe também, eu poderia pegar o metro sempre que quisesse visitar a minha tia ou os Gallaghers. Poderia aprender a dirigir e comprar um carro também.
- Eu estou triste, mas eu concordo. Eu não quero ficar longe da tia, do Carl, do Cooper, dos Gallaghers... Mas vai ser um recomeço, eu acho. Ainda estou frágil, sensível e quero poder respirar um novo ar, em um diferente lugar. - eu concordei com a minha cabeça, respirei fundo e sorri fracamente. - Vamos, pai, mas me dê esses dois dias. Eu preciso deles para me despedir do pessoal.
- Claro, meu amor. Ainda vou demorar um tempinho para arrumar tudo, mas claro. - eu coloquei a mão sobre a mesa e meu pai a apertou.
- Eu preciso aprender a dirigir, assim posso visitar todo mundo quando eu quiser. - eu sorri enquanto minha perna mexia freneticamente.