Mommy | Chaennie G!P

🐻Capítulo 29🐿️

Jennie Point Of View

<<Respire>> recomendou minha consciência.

Tive dificuldade em respirar por causa da angústia que sentia, além de ver como meu pai estava com uma bala entre os olhos e as sobrancelhas.

Não sei o que aconteceu depois porque Park me envolveu em um abraço apertado enquanto levavam Hyuna para o hospital.

- Tudo vai ficar bem - Essas foram suas palavras entre o forte abraço que ela estava me dando.

Seu coração estava acelerado como o meu.

- Beba - Ela me oferece um refrigerante - Tudo bem.

Minhas mãos tremem quando aceito o que ela me oferece. Por causa do que aconteceu meu corpo não para de fazer isso.

Tudo aconteceu tão rápido que não sei como aconteceu. Num segundo eu estava evitando levar um tiro e no outro eu tinha o sangue de Hyuna no meu rosto junto com o corpo dela.

- Jennie... Ela está bem.

- Foi... foi minha culpa... - Murmurei com a voz quase quebrada.

Senti meus olhos arderem novamente porque era verdade. Se eu não estivesse fora do quarto, suportando a dor no peito... Hyuna não teria que se persignar para que não atirassem em mim. "...Não pertencerá a ninguém", ela disse. lembro dela dizendo em meio a dor.

É errado eu não sentir aquela dor que você sente quando perde alguém próximo?

Foi ele quem me criou, que me ensinou muitas coisas desde que era da família dele, mas seu assédio constante e como ele mudava de um segundo para o outro... me fez mudar esse sentimento.

Sim, me sinto um pouco mal, mas não como deveria. O que me faz sentir mal é o que aconteceu com Hyuna. Foi minha culpa.

- Pare de se culpar! - Ela repreendeu com raiva. Suas mãos seguraram meu rosto para que eu pudesse olhar para ela. - Não é sua maldita culpa. Não é, ponto final.

Não consegui manter o olhar intenso que ela me lançava e virei-o para o lado.

- Parentes de Kim Hyuna?

- Sim! Sou eu!

Levantei-me muito rápido, empurrando Park para o lado e fui até onde o médico estava com o coração na boca. Ele estava na sala de cirurgia há horas.

- Acalmasse. A paciente agora está livre de perigo e não tem motivos para se preocupar, certo? Você poderá ver amanhã, pois hoje está sob observação. – Ele disse com um sorriso tranquilizador, o que certamente me acalmou de todo o nervosismo que eu tinha.

- Obrigada Doutor.

- É meu trabalho, boa noite. Recomendo que você descanse e venha amanhã.

Ele saiu após uma reverência, deixando Park e eu sozinhas novamente.

Não sei como aquela mulher conseguiu ter a sala de espera só para nós.

- Eu te disse, querida. Infelizmente ele ainda está vivo. - Ela disse se aproximando, e com as mãos envolvendo minha barriga para me prender a ela.

Sua respiração atingiu meu pescoço, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

Eu, por outro lado, ri com lágrimas escorrendo pelo meu rosto com seu grande humor. Eu realmente não sabia como reagir a esse comentário quando ela estava tentando me animar.

Um minuto de silêncio se passou e a grande questão veio à minha mente.

- Pai... O pai está morto? - Perguntei pela segunda vez, deixando minhas mãos nas dela que me mantiveram ligado a ela.