Cap-12

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Quando beijei o lugar bem abaixo de sua orelha, Poppy começou a rir e puxou o pescoço.
— Rune! — ela sussurrou. — Isso faz cócegas! — Eu me afastei e enlacei minha mão na dela. — E o que vamos fazer amanhã? — perguntou, levantando a outra mão para brincar com uma mecha comprida do meu cabelo.
Virando os olhos, respondi:
— Não vamos... Meu pappa quer fazer um passeio em família durante o dia. Para a praia.
Poppy sentou-se na cama, empolgada.
— Sério? Eu adoro praia!
Senti um peso no estômago.
— Ele falou que temos de ir sozinhos, Poppymin. Só a família.
— Ah — disse Poppy, parecendo desapontada. Ela se deitou de novo. — Fiz algo de errado? Seu pappa sempre me convida para ir com vocês.
— Não — garanti. — É disso que eu estava falando antes. Eles estão esquisitos. Ele disse que quer passar o dia em família, mas acho que tem algo mais.
— Certo — disse Poppy, mas eu podia ouvir tristeza em sua voz. Segurei sua cabeça em minhas mãos e prometi:

— Vou estar de volta na hora do jantar. Passamos a noite juntos.
Ela pegou meu pulso.
— Ótimo.
Poppy me encarou, e seus olhos verdes estavam bem abertos na luz fraca. Passei a mão em seu cabelo.
— Você é tão linda, Poppymin.
Eu não precisava de luz para ver seu rosto ficando vermelho. Reduzi o pequeno espaço entre nós e apertei meus lábios nos dela. Poppy suspirou enquanto eu colocava a língua dentro de sua boca, e suas mãos se moveram para agarrar meu cabelo.
Era bom demais: a boca de Poppy ficava mais quente à medida que nos beijávamos, e minhas mãos caíam para correr por seus braços nus, até sua cintura.
Poppy se deitou enquanto minha mão desceu para tocar sua perna. Fui para cima dela, e Poppy tirou sua boca da minha, arquejando. Mas não parei de beijá- la. Arrastei os lábios sobre sua mandíbula para beijá-la ao longo do pescoço, enquanto minha mão se movia sob sua camisola para tocar a pele macia de sua cintura.
Os dedos de Poppy puxaram meus cabelos, e sua perna se levantou para se encaixar na parte de trás da minha coxa. Gemi contra seu pescoço, subindo minha boca novamente para beijá-la. Enquanto minha língua deslizava contra a dela, subi os dedos por seu corpo. Poppy interrompeu o beijo.
— Rune...
Soltei a cabeça na curva entre o pescoço e o rosto de Poppy, respirando profundamente. Eu a desejava tanto que quase não conseguia aguentar.
Eu respirava fundo enquanto ela acariciava minhas costas. Concentrei-me no ritmo de seus dedos, forçando-me a ficar calmo.
Minutos e minutos se passaram, mas não me mexi. Eu estava feliz deitado sobre Poppy, respirando seu perfume delicado, minha mão sobre seu abdômen macio.
— Rune? — Poppy sussurrou. Eu levantei a cabeça, e a mão de Poppy tocou meu rosto. — Querido? — ela murmurou, e percebi a preocupação em sua voz.
— Estou bem — sussurrei de volta, com a voz mais baixa possível, para não acordar os pais dela. Olhei profundamente em seus olhos e disse: — Eu apenas te desejo tanto. — Então colei a testa na dela e concluí: — Quando ficamos assim, quando chegamos assim tão longe, eu meio que perco a cabeça.

Os dedos de Poppy se trançaram em meu cabelo e fechei os olhos, amando o toque dela.
— Desculpe, eu...
— Não — eu disse enfaticamente, talvez um pouco mais alto do que desejava. Os olhos de Poppy estavam imensos. — Nunca. Nunca se desculpe por isso, por me parar. Não é algo para você se desculpar.
Poppy abriu os lábios inchados pelos beijos e soltou um longo suspiro.
— Obrigada — ela sussurrou.
Entrelacei os dedos nos dela. Indo para o lado, abri o braço e mexi a cabeça indicando para ela vir para perto mim. Ela deitou a cabeça em meu peito, fechei os olhos e me preocupei só em respirar.
Por fim, o sono começou a tomar conta de mim. Os dedos de Poppy percorriam meu abdômen de alto a baixo. Eu tinha quase adormecido quando Poppy sussurrou:
— Você é tudo para mim, Rune Kristiansen, espero que saiba disso.
Meus olhos se abriram com suas palavras, senti o peito cheio. Colocando um dedo sob o queixo de Poppy, levantei sua cabeça. Sua boca esperava pelo meu beijo.
Eu a beijei delicadamente, suavemente, e me afastei devagar. Os olhos de Poppy permaneceram fechados enquanto ela sorria. Sentindo que meu peito ia explodir com a expressão de contentamento em seu rosto, sussurrei:
— Até o infinito.
Poppy se aconchegou de volta em meu peito e sussurrou de volta: — Para sempre e sempre.
E ambos caímos no sono.

*postei mais um em agradecimento ao 1mil visualizações do livro🥹🤍🤍*

Mil beijos de garoto Onde histórias criam vida. Descubra agora