Raquel Martinez
Observei Valentina sumir no corredor, seus passos leves ecoando pela casa. Suspirei, tocando o curativo no canto da boca, tentando entender comportamento inesperado Valentina.
Balancei a cabeça inúmeras vezes até senti-la dar indícios de dor, foi o exato momento em que meu celular começou a tocar, deslizei o dedo pela tela do celular para atender a chamada.
Raquel: -̶ Alô?
-̶ Senhora, tem um homem aqui fora, ele está completamente descontrolado ele disse que precisa falar com você. - a voz do segurança soou em meus ouvidos.
Raquel: -̶ Pode mandar entrar. - meu tom de voz frio.
A campainha tocou, segui até a porta e dei de cara com algo inesperado, deparei-me com José pai de Valentina, estava ali, pálido e trêmulo.
Raquel: -̶ Ora, ora, o que temos aqui! - murmurei, meu sarcasmo evidente na voz.
José: -̶ P-Preciso falar com você. - Disse com queixo batendo.
Raquel: -̶ Entra, então vamos lá para dentro - Falo, abrindo caminho para José entrar.
José entra na casa e conduzo até o meu escritório. Fechei a porta atrás de nós.
Fui até as minhas bebidas e coloquei um pouco de whisky no copo.
Raquel: -̶ Quer beber alguma coisa? para você tenho barrage, detergente e gasolina - disse, minha ironia cortante.
Álvaro: -̶ Eu aceito apenas uma água. - respondeu ele, sua voz fraca.
Raquel: -̶ Beba na sua casa. - rebati, meu olhar frio.
Dei a volta na mesa e me sentei na minha cadeira, cruzando os braços e encarando-o com frieza. Ele permanecia de pé, seus olhos fixos no chão. Eu sabia que ele estava tremendo de medo, e isso me trazia um certo prazer.
Raquel: -̶ O que o traz até aqui? O que você quer falar comigo? Fale rápido, antes que eu mude de ideia, Eu estou extremamente cansada e estaria dormindo se não fosse você me atrapalhando, então acho bom que o motivo seja algo importante. - minha voz carregada de desprezo ecoou pela sala.
Ele sentou-se na cadeira à minha frente e respirou fundo, visivelmente nervoso, ele roeu o lábio inferior, sua mão tremia sobre a mesa.
José: -̶ C-Como está minha filha? - Falou com a voz trêmula.
Ri debochadamente, meu riso ecoando pela sala.
Raquel: -̶ Sua filha? Hahaha! Não se faça de tolo. Eu não tenho tempo para joguinhos infantis. Agora diga logo o que você quer ou saia daqui antes que eu perca a paciência e te arranque os olhos. - lhe disse, bebendo um pouco de whisky, meu olhar fixo em seus olhos.
José: -̶ E-eu... eu queria... queria saber sobre o pagamento... que eu deveria receber pela Valentina. - disse ele, sua voz quase inaudível.
Raquel: -̶ O dinheiro vai chegar em suas mãos quando e se eu quiser. Se mais uma vez vier até mim com a cara de pau de perguntar pelo dinheiro da venda da sua filha eu juro que te mato sem nem pensar duas vezes. Estamos entendidos? - ameacei, meu olhar gélido.
José engoliu em seco, visivelmente assustado com a minha ameaça. Ele balançou a cabeça rapidamente, concordando com o que eu disse.
José: -̶ S-Sim senhora - Balançou a cabeça inúmeras vezes em sinal positivo. - Desculpe... Eu não queria incomodar, foi um erro vir até aqui...
Raquel: -̶ Certamente foi um grande erro. O casamento está agendado. Não quero mais ninguém aqui além das irmãs de Valentina, a mãe e meus irmãos. - disse, meu tom de voz implacável.
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BELA MÁFIA
RomanceEm um mundo obscuro e perigoso, uma poderosa chefe da Máfia se encontra afundada em amargura e desilusão com a vida que levou. Em uma tentativa de fugir de sua realidade sombria, ela decide sair para um bar, em busca de um momento de descontração e...