— TORI DIAZ —
Entro na sala de aula praticamente vazia, apenas com algum professor que não conheço.
— Senhorita Diaz? — perguntou.
— Sim, sou eu.
O homem assentiu e então eu segui, me sentando em uma mesa no fundo do local e jogando minha mochila no chão, perto da cadeira. Logo ele veio em minha direção com uma cesta em mãos. O encarei, esperando que dissesse algo.
— Aparelhos eletrônicos aqui — estendeu o objeto e eu bufei, colocando ali meu celular e relógio — algo mais?
— Não.
Se afastou e então comecei a pensar o que faria neste lugar pelos próximos minutos. Tipo, detenção é a coisa mais entediante da vida.
E foi aí que ele chegou: Walker Scobell. Cachos bagunçados, um moletom amarrotado e a cara mais irritada possível. Ele se sentou em uma das carteiras da frente e nem pareceu notar minha presença quando o professor também lhe estendeu a cesta:
— Eletrônicos aqui — repetiu a frase e o garoto colocou apenas um Kindle — ... celular?
— Não tenho. Minha mãe tirou de mim nas férias pelo "mau comportamento" — respondeu e olhou para baixo.
Mentira. Walker sempre evita olhar nos olhos de alguém quando não fala a verdade.
— Isso é sério? Ora, garoto. Já tive sua idade. Não pense que consegue me enganar! — exclamou o mais velho.
— Estou sendo sincero! Acha mesmo que eu iria mentir? Não vou ganhar nada com isso!
— Vai ganhar uma detenção muito mais divertida que a minha! — elevei meu tom de voz e ambos olharam para mim. O loiro ergueu as sobrancelhas e eu sorri — bolso esquerdo — pisquei.
Sempre no bolso esquerdo.
O Scobell bufou, entregando seu aparelho para o homem que sorriu, me cumprimentando como um sinal de agradecimento. Meu sorriso se alargou.
— Vingança envenena a alma, Diaz! — brincou, se virando para frente.
— Admito que é um veneno muito agradável, Scobell! — fiz o mesmo gesto, apoiando minhas costas na cadeira enquanto esticava as pernas.
— Os dois, sem conversa! — repreendeu o monitor. — muito bem. O trabalho de vocês é o seguinte: escrever uma redação sobre o porquê a confiança é um sentimento importante e o que acontece quando a quebramos.
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𝗜 𝗦𝘁𝗶𝗹𝗹 𝗟𝗼𝘃𝗲 𝗬𝗼𝘂? - 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫 𝐒𝐜𝐨𝐛𝐞𝐥𝐥.
Fanfiction𝗨𝗺 𝗮𝗻𝗼 ᴀᴘᴏ́s ᴏs ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄɪᴍᴇɴᴛᴏs ᴅᴏ ᴘʀɪᴍᴇɪʀᴏ ʟɪᴠʀᴏ, Tᴏʀɪ Dɪᴀᴢ ᴠᴏʟᴛᴏᴜ ᴘᴀʀᴀ ᴏ Bʀᴀsɪʟ, ᴏɴᴅᴇ ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴏᴜ sᴜᴀ ᴠɪᴅᴀ, ᴍᴀs ᴀɪɴᴅᴀ ᴄᴏᴍ ᴏ sᴇᴜ ᴘᴀssᴀᴅᴏ ᴀ ᴀssᴏᴍʙʀᴀɴᴅᴏ. 𝗣𝗼𝗿𝗲́𝗺 ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴀ sɪᴛᴜᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴀ ᴠɪᴅᴀ ғɪɴᴀɴᴄᴇɪʀᴀ ᴅᴇ sᴜᴀ ғᴀᴍɪ́ʟɪᴀ ᴀᴘᴇʀᴛᴀ, ᴀ ɢᴀʀᴏᴛᴀ sᴇ ᴠᴇ̂...