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— TORI DIAZ —
— Pronto! — Gael exclamou.
Passamos um bom tempo arrumando toda aquela bagunça da sala. A farinha foi o de menos, pior mesmo foi toda a zona que as crianças fizeram por ficarem correndo de um lado para o outro.
— Ótimo! Agora os dois podem ir já para o banho! — Leena exclamou.
— DE NOVO? — perguntaram em uníssono.
— Ninguém mandou se sujarem de farinha! — soltei uma risada.
— 'Tá querendo dizer o quê? Você está parecendo uma senhora com esse seu cabelo branco! — Walker zombou e soltou um riso.
Maldito sorriso.
— Pelo menos não sou eu que tenho o cabelo desbotado! — retruquei.
— Inveja do meu loiro, gatinha?
— Não me chama de gatinha.
— Sai de perto da Tori! — meu irmão veio para frente de mim, apontando seu dedo indicador para o mais velho logo em seguida — não encoste um dedo nela! — ordenou e o cacheado ergueu as mãos em rendição.
— Não farei isso! — garantiu, segurando mais risos.
Gael se afastou lentamente, ainda com os olhos fixos no loiro a minha frente. Tanner o acompanhou e em questão de segundos já estavam no andar de cima.
— Irmão marrento! — Alisson sorriu.
— Puxou a irmã.
— Se abrir a boca mais uma única vez esta noite, não responderei por mim, Scobell! — avisei, indo em direção a cozinha.
— Esses dois pegam fogo! — ouvi a loira mais velha sussurrar para minha irmã, que assentiu.
(...)
— Certo, a receita diz que são 200ml de leite para cada xícara de farinha, mas eu não acho o medidor! — Leena parecia desesperada abrindo as gavetas em busca do objeto.
— Pega uma xícara de chá, da na mesma — disse, concentrada em misturar a massa no recipiente em minhas mãos.
— Nunca mais invento de cozinhar. Na próxima vamos pedir comida pronta! — a loira brincou e eu ri.
— Se é que vai ter próxima.
— Ah, com certeza. Ainda terão muitas noites de chuva por aqui, Tanner vai gostar da sua companhia — a loira pegou uma xícara, a colocando encima do balcão.
