𝗜 𝗦𝘁𝗶𝗹𝗹 𝗟𝗼𝘃𝗲 𝗬𝗼𝘂? - 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫 𝐒𝐜𝐨𝐛𝐞𝐥𝐥.

024 | CORNELIA STREET.

— TORI DIAZ —
5 de Janeiro de 2024

— Acha que ele vai gostar? — perguntei para Leena, enquanto arrumávamos a mesa de doces.

— E você acha que Walker Scobell vai recusar um doce? — a loira brincou e eu ri, concordando.

Hoje é aniversário do meu namorado. Walker e eu estamos juntos há quase um mês. O tempo passa tão rápido que as vezes nem me dou conta do quão maluca essa história foi.

Enfim, por conta da correria, acabei não conseguindo passar o dia com ele. Por isso, pedi para que Aryan e Tanner levassem o loiro para dar uma volta, enquanto Leena, Leah, Alisson e eu, sorrateiramente, preparássemos uma espécie de "festa surpresa". Infantil, eu sei. Mas é legal, vai.

— Eu ainda acho que deveríamos pôr uma pinhata! — Alisson sugeriu.

— Céus, Ali. Ele não tem oito anos! — exclamei.

— Será que não? — Leah riu.

Em poucos minutos, tudo ficou pronto. Por meio de uma vídeo chamada, minha mãe me ajudou a preparar um bolo inteiramente azul — achei que seria uma boa ideia, levando em consideração que meu namorado é a cópia loira do Percy Jackson.

De repente, a porta da sala é aberta. Por um segundo, pensei que toda a surpresa seria arruinada. Mas em vez disso, um pequeno projeto de gente loiro apareceu ali na porta.

— O WALKIE 'TÁ VINDO! — Tanner disse ofegante. Provavelmente correu muito para chegar aqui antes do irmão.

— Certo, vem aqui Tan. Lia, apaga as luzes! — pedi e assim ela fez. Peguei Tanner no colo e todos nós nos escondemos.

O barulho da porta abrindo foi ouvido mais uma vez, seguido de risadas. Aryan e Walker já estavam aqui. Foi preciso esperar até que alguém acendesse as luzes e...

— SURPRESA! — todos gritamos em uníssono.

— CARALHO, QUE SUSTO! — Walker exclamou e nós rimos, enquanto eu tampava os ouvidos de Tanner.

— Mal educado! — Leena brincou.

O loiro começou a observar todos aqueles balões e decorações em azul. Um sorriso surgiu em seus lábios e ele me encarou. Foi só o tempo de eu deixar Tanner no chão, e Walker já veio correndo até mim, quase me derrubando em um abraço apertado. Soltei uma risada.

— Te amo, te amo, te amo! — exclamou.

(...)

— A Leena não presta! — Walker exclamou, vendo que a irmã havia lhe dado uma caixinha com carvões de presente.

— Eu achei o máximo! — ironizei.

Agora estávamos no quarto do garoto. Apenas nós dois enquanto ele abria os presentes.

— Acho que isso é tudo — o loiro suspirou, se jogando na cama.

— Já leu a cartinha do Tanner?

— Ele só fez desenhos! — nós rimos.

— Bom, falta o meu presente, agora — o garoto me olhou curioso e então eu me levantei, saindo do quarto.