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— TORI DIAZ —
Estava em meu quarto, sentada na cama com minha guitarra no colo. Tentava fazer alguns solos, mas minha mente simplesmente não conseguia focar. Havia algo ali, alguma energia estranha. Encarei a janela, que ainda estava com as cortinas fechadas. Fechei os olhos e soltei um rápido suspiro.
Por que raios meu passado me assombra tanto?
Balancei a cabeça, tentando voltar ao foco e comecei a dedilhar as cordas do instrumento sem um ritmo aleatório, até ouvir alguns múrmuros vindos do andar de baixo. Reconheci a voz dos meus irmãos e uma voz um pouco mais adulta, que definitivamente não era a de Katherine...
Papai!
Abri um sorriso, animada e então tirei a guitarra do meu colo, correndo descalça pelos corredores e descendo as escadas da forma mais rápida que pude.
Cheguei na sala e me deparei com a melhor cena que podia ver: Meu pai segurando Gael no colo, fazendo cócegas no pequeno enquanto Alisson gravava tudo soltando risadas com minha madrasta. Foi então que todos olharam para mim e então papai abriu um sorriso, soltando meu irmão no chão com cuidado.
Não consegui me conter e corri até o mais velho, que me abraçou imediatamente. Acho que ele foi uma das poucas pessoas das quais realmente senti saudades.
— Oi — ele sussurrou.
— Oi — respondi, sorrindo da forma mais boba possível.
— Consegui! — ouvi a voz da minha irmã e, quando me virei para ela, vi a mesma com uma câmera polaroid nas mãos.
— Você deve me amar muito mesmo, minha fã! — ironizei e todos rimos.
Foi a primeira vez que me senti com uma família completa.
Ou quase.
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