— TORI DIAZ —
Os próximos dias da minha vida foram tranquilos.
Não, você não leu errado. Por quatorze dias, eu pude sentir algo que não sentia há anos: paz.
Eu sei, é estranho, ainda mais para mim. As matérias da escola se tornaram mais fáceis, me aproximei mais da Momo e continuei na mesma com a Leah, além de que o nome "Tori Diaz" nem passou perto do jornal da Bridge por duas semanas, nem ao menos para falar que eu era a mais nova guitarrista do Roler. Isso para mim era lucro.
E a parte que vocês mais querem saber: meu relacionamento com o loiro de farmácia — apelido carinhoso.
Nada mudou, na verdade, foi a única coisa que se tornou intacta. Continuávamos "namorando", eu continuava o odiando e ele continuava sendo irritante, mas eu reaprendi a aturar. Havíamos feito um pequeno cronograma — que eu o obriguei à colar na parte interna do seu guarda-roupa — sobre nosso namoro de mentirinha. Além das regras, também teríamos uma maneira certa de agir em relação à nossa rotina, como por exemplo: eu teria de assistir aos seus treinos toda quarta-feira de manhã, e ele tentaria me ajudar em relação às matérias que perdi por ter saído da escola no meio do primeiro ano, já que o ensino da Bridge era mais avançado e consequentemente mais difícil. Por incrível que pareça, ele havia melhorado mesmo, pois conseguia me explicar certas coisas perfeitamente — inclusive matemática.
Quanto às nossas famílias, foi um processo um pouco mais complicado. Papai ainda não sabia e nem sequer sonhava que havíamos terminado em algum momento, então, continuava com sua leve implicância com meu desquerido namorado — outro apelido, estou muito carinhosa ultimamente. Katherine e Heather se tornaram mais amigas e começaram até a conversar com minha mãe pelas redes sociais, já que mamãe fala inglês perfeitamente. O pai de Walker, bem... vamos pular essa parte.
Leena e Alisson eram as únicas da família que sabiam sobre nosso passado, mas até elas estavam acreditando que eu e Walker namorando (francamente, muita burrice). Já Tanner e Gael se tornaram mais amigos ainda, estavam sempre aprontando alguma coisa juntos e o fato de nossas famílias serem vizinhas facilitava muito mais em suas traquinagens. Em resumo? Acabamos nos aproximando mais do que gostaríamos — e isso não é nada bom. Mas levanto em consideração os últimos acontecimentos, eu diria que estou em uma ótima fase.
Voltando ao presente, agora eu estou na casa vizinha. Pela manhã, Alisson disse que achara um "clube do livro" infantil e que seria legal para Gael. A mesma se ofereceu para o levar lá para curtirem o resto da tarde discutindo sobre "Percy Jackson", já que hoje era Sábado e, de acordo com meu cronograma, era meu dever passar o dia com Tanner, afinal foi o combinado. Sem contar que, assim como nos últimos fins de semana, Heather Scobell teria de fazer uma bateria de exames pois ultimamente não têm se sentido muito bem. Não vou mentir, isso me preocupa um pouco, mas Walker garante que não é nada demais (eu sei que ele está mentindo, porém prefiro não me meter).
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𝗜 𝗦𝘁𝗶𝗹𝗹 𝗟𝗼𝘃𝗲 𝗬𝗼𝘂? - 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫 𝐒𝐜𝐨𝐛𝐞𝐥𝐥.
Fanfiction𝗨𝗺 𝗮𝗻𝗼 ᴀᴘᴏ́s ᴏs ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄɪᴍᴇɴᴛᴏs ᴅᴏ ᴘʀɪᴍᴇɪʀᴏ ʟɪᴠʀᴏ, Tᴏʀɪ Dɪᴀᴢ ᴠᴏʟᴛᴏᴜ ᴘᴀʀᴀ ᴏ Bʀᴀsɪʟ, ᴏɴᴅᴇ ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴏᴜ sᴜᴀ ᴠɪᴅᴀ, ᴍᴀs ᴀɪɴᴅᴀ ᴄᴏᴍ ᴏ sᴇᴜ ᴘᴀssᴀᴅᴏ ᴀ ᴀssᴏᴍʙʀᴀɴᴅᴏ. 𝗣𝗼𝗿𝗲́𝗺 ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴀ sɪᴛᴜᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴀ ᴠɪᴅᴀ ғɪɴᴀɴᴄᴇɪʀᴀ ᴅᴇ sᴜᴀ ғᴀᴍɪ́ʟɪᴀ ᴀᴘᴇʀᴛᴀ, ᴀ ɢᴀʀᴏᴛᴀ sᴇ ᴠᴇ̂...