𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎!

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— TORI DIAZ —

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— TORI DIAZ —

Amor.

O que o amor significa para você?

Reciprocidade? Afeto? Confiança?
Para mim o amor era tudo isso e mais um pouco. Era o sentimento mais puro e alegre que alguém poderia ter. É tudo muito bom, até você perceber o quão poderoso o amor pode ser.

Em pequenas quantidades, o amor pode te deixar carente. Fraco. Frágil.
Em grandes quantidades, ele pode te fazer sentir as coisas forte demais e quebrar a cara logo depois.

É preciso ter a dose exata. E acredite, você nunca sabe a dose exata até se ferrar o suficiente para isso.

Se você acha que essa vai ser uma história de amor fofinha daquelas que você chora de tanta emoção, sinto te decepcionar, mas sugiro que você procure outra coisa para ler.

Porque sim, você vai chorar. Mas vai ser por outro motivo.

Meu nome é Tori Diaz. Se lembram de mim?

Aquela garota brasileira que se mudou para a casa do pai em Nova York e viveu uma história completamente maluca. É, sou eu mesma.

Bom, muita coisa mudou desde a última vez que me viram. Talvez seja porque eu mal saia de casa, afinal, eu estudo em período integral em uma das melhores escolas de São Paulo.

Isso mesmo, uma carioca em São Paulo. Deixa eu explicar melhor: assim que eu voltei de Nova York, descobri que minha mãe havia finalmente conseguido uma vaga como estagiária em alguma empresa de tecnologia. Aliás, esse era um interesse em comum que meus pais tinham, sempre foram fascinados por ficar atrás de mesas estudando máquinas, vai entender. Com isso, eu e meu irmão a acompanhamos na viagem para um outro estado e, graças a isso, nós mudamos de escola. Por sinal, eu me adaptei tão bem que fui avançada e agora estou no terceiro ano do ensino médio.

Não, eu não contei nada do que havia acontecido a um ano. Não quis que minha mãe ficasse apavorada com a minha pequena história de drama adolescente. Ninguém precisa saber. Até porque, eu nem mantenho mais contato com ninguém de lá.

Além disso, agora eu também tenho aulas de música, com o atividade extra. Sempre gostei desse assunto e não hesitei em aceitar quando recebi essa oportunidade. Acho que posso dizer que mando bem na guitarra.

Agora, eu estou voltando para o nosso pequeno apartamento enquanto escuto Gael falar sobre como sua colega de classe é irritante.

— Tipo, ela não para de me encher o saco!  E eu não posso fazer nada porque ela é uma garota, mas ainda assim é irritante. — o pequeno (que não era mais tão pequeno assim) gesticulou com as mãos e eu sorri.

— Já parou para pensar que ela pode gostar de você? Pode ser uma forma de chamar sua atenção. — dei de ombros enquanto abria a porta de casa, vendo o garoto fazer uma careta.

— Eca! Eu NUNCA vou me apaixonar! — frase clássica de toda criança com oito anos.

— Faz bem. — dei de ombros, adentrando o local e deixando minha mochila em um canto qualquer. — a mamãe só volta mais tarde, quer comer o que?

— Pode ser pizza? — os olhinhos do garoto brilharam e eu sorri, assentindo.

— Vai tomar um banho que eu peço para a gente. — respondi e ele sorriu, indo para o seu quarto de forma animada.

Fui para o meu quarto também e me joguei na cama, exausta. O ano da formatura não é tão tranquilo, ainda mais quando se estuda de manhã até o fim da tarde.

Após pedir a pizza, desliguei meu celular e comecei a encarar o teto, todo o meu cansaço vindo a tona. Já faz um bom tempo que eu não me sinto em paz, relaxada. Isso definitivamente está me enlouquecendo.

Foi então que eu me lembrei de algo. Era errado, mas parecia ser... bom? Me virei e encarei a mesinha que havia do lado da minha cama, com duas gavetas.
Mordi o lábio, pensativa e então suspirei, me levantando e indo até o objeto, abrindo a segunda gaveta.

Embaixo de alguns papéis e presilhas de cabelo, ali estava... um cigarro eletrônico.

Não, eu nunca usei. Ainda.
Um garoto da minha sala me deu isso e saiu correndo, sem nem dar a chance de eu recusar. Sei que deveria ter jogado fora, mas... não sei, por algum motivo senti que talvez eu precisaria disso.

Sim, eu tenho asma. Sei que fumar tendo essa doença não é nada inteligente. Mas as vezes a curiosidade fala mais alto que o bom senso.

Encarei aquilo em minhas mãos por um tempo, analisando a situação e, no fim, tomei uma decisão.

Que se foda.

Levei o objeto a boca e, assim que puxei o ar, senti a fumaça me invadir, fazendo com que eu tossise algumas vezes.

Certo, isso não foi nada agradável.

Joguei a cabeça para trás, me apoiando na parede assim que senti uma sensação de alívio. Foi como se um peso fosse retirado de mim. Suspirei, gostando da sensação.

Estava pronta para tentar mais uma vez, quando ouvi a porta do meu quarto se abrindo e quase que imediatamente eu joguei o objeto na gaveta e a fechei, me ajeitando na cama.

— Tori, não estou achando minhas pantufas! — Gael exclamou, já de pijama e com os cabelos molhados.

— Ah, tudo bem. Vamos arrumar esse cabelo e depois procuramos, está bem? — me levantei de forma rápida e o pequeno assentiu.

Eu não deveria ter feito isso.

Primeiro cap de AFD², ai que emoção😭

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Primeiro cap de AFD², ai que emoção😭

Antes que me matem, eu avisei sobre vícios e adolescentes com mentes fracas. Vocês estão lendo porque querem😘

Vai ter carioca em Nova York de novo sim! E nós veremos isso no próximo capítulo...

Ah, falando nisso, não se esqueçam que a garota do blog ainda está na Bridge... haha.

Xoxo, Vick!💋

𝗜 𝗦𝘁𝗶𝗹𝗹 𝗟𝗼𝘃𝗲 𝗬𝗼𝘂? - 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫 𝐒𝐜𝐨𝐛𝐞𝐥𝐥.Onde histórias criam vida. Descubra agora