Capítulo 2: Retomando os Degraus

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Diálogo em Itálico = Alto Valiriano  


Daemon estava sentado dentro de sua tenda, com o coração pesado. Já se passaram mais de dois anos desde que começaram a guerra nos Degraus e estavam perdendo. Eles começaram a ter problemas com provisões e era óbvio que os soldados estavam ficando cansados ​​e inquietos, mas não podiam desistir agora! Tinha que haver algo que ele pudesse fazer. Algo para enganar o Crabfeeder e seu povo, forçá-los a deixar suas cavernas para que ele pudesse queimar todos eles.

Daemon estava tão imerso em seus pensamentos que não percebeu o barulho lá fora, até que um soldado entrou correndo em sua tenda. 'Há um- um-um dragão!' Foi a única coisa que o homem conseguiu explicar.

'Claro, há um dragão. Existem dois, na verdade. O que você é, novo?' Daemon franziu a testa, levantando-se.

'Não, não, há um novo! Está avançando sobre nós!' O homem articulou, apontando para o céu.

Daemon imediatamente passou por ele, saindo de sua tenda. De fato havia um dragão voando em direção a eles, eles tinham no máximo alguns minutos para se preparar em caso de ataque. Seria uma coisa sensata a fazer, mas então Daemon reconheceu o dragão.

Silverwing.

O que ela estava fazendo aqui? Ela ficou sem piloto nos últimos 15 anos! Alguém teve a audácia de reivindicá-la?! Quem seria ousado o suficiente para fazer isso? Não era segredo que Silverwing era extremamente leal à falecida Rainha e ignorou (leia-se um pouco queimado) todos os oportunistas que tentaram reivindicá-la.

'Não dispare!' Ele comandou os soldados assim que Corlys se aproximou dele.

'Você sabe quem é aquele?' Corlys perguntou.

"Não tenho a menor ideia."

Quando Silverwing pousou (sem queimar ninguém, o que era um bom sinal), Daemon tinha soldados e Caraxes de prontidão, prontos para combater o intruso se necessário. Caraxes parecia estar ansioso de uma forma estranha, o que desequilibrou um pouco a confiança de Daemon, mas ele ignorou-o por enquanto.

Silverwing esticou dramaticamente as asas antes de dobrá-las, e só então eles puderam ver o cavaleiro do dragão. A jovem desceu das costas do dragão e os olhos de Daemon arregalaram-se com o reconhecimento.

Mas.Nem.Fudendo.

- Estou aqui para ver Daemon Targaryen - Declarou Diane em voz alta, parecendo despreocupada com as armas apontadas para ela. 'Meu dragão vai jogar bem, desde que todos vocês joguem bem também, então não façam nada precipitado. Ela pode retaliar por despeito.'

'Quem você pensa que é?' Vaemond Velaryon exclamou. 'Vindo aqui e nos ameaçando! Você deveria estar-'

'Abaixem suas armas!' Daemon comandou e suspirou, aproximando-se do convidado. "Eu a conheço" Acrescentou ele, esperando que isso fosse o suficiente por enquanto e que ele pudesse falar com Diane antes que Velaryons saltasse sobre ele com todo tipo de perguntas para as quais ele não tinha respostas. Pelo menos, ainda não.

Ela sorriu para ele quando ele se aproximou, o que não era incomum para ela. Ela sempre ficava feliz em vê-lo, mas algo em seus olhos... eles eram diferentes. Eles não eram iguais aos olhos de uma garota de 14 anos que ele tinha visto antes de ir para a guerra. — Esta guerra já dura muito tempo, não acha, pai? ' Ela perguntou quando ele estava perto o suficiente para que só ele pudesse ouvi-la.

'Espero - para o seu próprio bem - que você não tenha roubado um dragão e voado até aqui apenas para me repreender por isso' Daemon avisou em seu melhor tom paternal, o que só fez o sorriso de Diane se alargar. Aparentemente, o desrespeito pela autoridade era uma coisa herdada, maldito seja.

Para pegar o que é nosso por direito - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora