Capítulo 14: Oferecendo a alguém uma segunda chance

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Diane estava tomando chá em seu quarto quando um criado lhe trouxe uma carta. Ela sabia de quem era antes mesmo de abri-lo. Ela reconheceria a marca Dragontemple em qualquer lugar.

— Olá — disse Diane, fazendo Haisa desviar os olhos do que quer que estivesse lendo em sua mesa. 'Ocupado?'

'Para você, não. Qual é o problema, querido?' Haisa perguntou, levantando-se.

'Recebi a carta do Dragontemple. Preciso de remédios, mas não tenho certeza se tenho habilidade suficiente para fazê-los. Você poderia?' Diane aproximou-se da mulher e entregou-lhe a carta.

Haise examinou a carta. 'Battle Curse...' ela disse, e então seus olhos se voltaram para Diane. 'Oh Deus, você está..'

'Não! Não, não, isso não é para mim. E também não para o meu pai '- Diane apressou-se em assegurá-la. 'É para... uma pessoa que conheço. Você já lidou com isso?'

'Algumas vezes. E tratado é uma palavra demais. Tentei coisas que conhecia, mas... isso não', Haisa releu algumas passagens.

- Os meistres aqui também não sabem como tratar isso - disse Diane, pensativa. 'Achei que isso fosse uma prática comum.'

— Garanto-lhe que não é — a mulher verificou o selo da carta. 'Templo do Dragão... parece que eles têm seus próprios segredos, hein?'

'Eu não acho que seja um grande segredo, para ser honesto. Se fosse, Kaerinna não teria escrito em uma carta. Ela pode ter uma queda por mim, mas é devotada aos Deuses Antigos. Ela preferiria morrer a trair sua fé.'

'Então por que ninguém mais sabe disso? E quando digo "mais ninguém", estou falando sério, Diane. Não viajei muito na vida, mas fico atento a novos remédios e práticas. Se houvesse uma maneira eficaz de tratar a Maldição da Batalha, eu saberia disso.'

"Pedra do Dragão não é exatamente um lugar popular", disse Diane, e, considerando que nem mesmo Viserys sabia da existência do Templo do Dragão, era um eufemismo. 'Talvez eles tenham tentado contar ao mundo, mas ninguém ouviu?'

— Posso... posso anotar? Para mim, caso algum dia precise — perguntou Haisa.

'Sim. Sim, claro, fique à vontade. Mas e os remédios? Você pode fazê-los?'

'Dê-me algumas horas. E se você me der mais detalhes sobre o quanto a Maldição de Batalha progrediu para sua pessoa misteriosa, acho que posso bolar um plano de tratamento apenas com esta carta. Deuses, isso é incrível. Eu deveria escrever para Kaerinna também' – disse Haisa e recostou-se na cadeira, começando imediatamente a escrever algo. 'Imagine quanto conhecimento eles podem ter e nós não!'

"Acho que é uma boa ideia", Diane sorriu, adorando ver Haisa tão animada. Afinal, as freiras e monges do Templo do Dragão nunca gostaram de manter o conhecimento. Eles ficariam felizes em compartilhar se alguém estivesse realmente interessado em ouvir.

***

Rhaenyra deu uma risadinha, puxando Daemon para cima dela. Ela não conseguia acreditar que outras mulheres tivessem tentado convencê-la de que fazer sexo com o marido era um dever e não algo agradável. Claro, Daemon ainda não era seu marido e ele ainda se recusava muito irritantemente a colocar seu pau dentro dela, mas Rhaenyra chegou à conclusão de que a diversão deles no quarto deveria ser definida como fazer sexo. E o sexo era divertido!

Rhaenyra percebeu que nem todos tinham a mesma sorte que ela com Daemon, mas acreditava que "a mulher se divertindo na cama" deveria ser a norma e não uma exceção. Afinal, como Diane proclamou sabiamente na última vez que se embebedaram juntos, a vida é curta demais para sexo ruim e vinho barato. E, por algum motivo, dourado frito, mas Rhaenyra estava bêbada demais para questioná-la.

Para pegar o que é nosso por direito - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora