Para pegar o que é nosso por direito - TRADUÇÃO

Capítulo 4: Retomando a Confiança do Rei

'Velaryons estão embarcando nos navios. Você pediu para avisar — ​​disse Diane, entrando na tenda do pai. Já fazia quase uma semana que ela regressou do Vale, mas só agora Corlys e Daemon decidiram que era seguro deixar os Degraus com apenas algumas dezenas de soldados para proteger. Diane aproveitou o atraso, tirando um tempo para descansar e também criando um plano de ação com seu pai sobre como levar Rhaenyra ao trono. Ela também conseguiu um novo conjunto de roupas, especificamente apropriado para montar em dragões. Suas roupas habituais não eram desconfortáveis, mas ela sentia frio durante os longos vôos e decidiu por que não aproveitar a situação se o coureiro estava bem com eles no acampamento?

- Sim, estou indo. - Daemon assentiu, colocando sua coroa. — Parece horrível, não é?

'Eh, talvez um pouco?' Diana encolheu os ombros. 'Acho que todas as coroas parecem horríveis. Exceto a da Rhaenyra, aquele parecia legal.'

'Qual deles ela usou?'

'Umm... aquele com o símbolo Targaryen no centro? Não sei como descrever.'

Daemon franziu a testa como se tentasse imaginar a coroa em questão, 'Você quer dizer aquela que meu irmão usa.'

— Na verdade, nunca conheci seu irmão, você sabe disso, certo? Como se eu o tivesse visto algumas vezes, de passagem, mas não de perto.'

- Certo. – Daemon parou. 'Bem, vamos mudar isso!' ele disse alegremente antes de bater palmas no ombro de Diane e passar direto por ela.

Diane bufou: 'Mal posso esperar.'

Eles se despediram dos Velaryons antes de irem até seus dragões para partir para Porto Real. Daemon notou que Diane teve uma conversa muito amigável com Laenor, e então ele acenou para ela do navio e ela acenou de volta. Daemon estava ciente das preferências de Diane em relação às mulheres e também sabia que Laenor era gay como um arco-íris, então queria saber do que se tratava.

— Estou fazendo amigos, pai. Na verdade, é algo que você também deveria fazer — ela sorriu.

'Não sou muito bom em manter amizades. E tenho certeza de que esse não é o motivo principal de suas interações, então não mude de assunto.'

'Bem, ele é o herdeiro de Driftmark. E os aliados não são feitos apenas através de casamentos, então imaginei que ter boas relações com ele não faria mal nenhum - Diane encolheu os ombros. 'Além disso, se nós estragarmos tudo e Rhaenyra tiver que se casar com ele novamente, pelo menos ele estará do nosso lado.'

- Você está otimista - comentou Daemon, fazendo Diane rir.

'Bem, alguém tem que fazer um plano alternativo, certo?'

***

Rhaenyra estava na varanda de seu quarto quando viu dragões se aproximando de Porto Real. Demorou um segundo, mas ela conseguiu reconhecer um deles.

Caraxes.

O tio dela estava voltando!

E o que dizer do segundo dragão... Suas escamas prateadas brilhavam intensamente ao sol, então Rhaenyra imaginou que fosse Silverwing com um misterioso cavaleiro de dragão cuja identidade Otto tentou descobrir, mas não conseguiu. Rhaenyra não pôde deixar de ficar animada. Ela não sabia exatamente por que, mas tinha a sensação de que as coisas finalmente estavam melhorando. Ela sabia que não deveria ter muitas esperanças, mas algo dentro dela zumbia com uma ansiedade nervosa.

Tudo estava prestes a mudar.

***

- Combinei previamente um banho e um vestido para você - anunciou Daemon assim que Diane saltou de Silverwing.