Capítulo 24: Lidando com gestações e rumores

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"Oh, uau, bom dia." Disse Gwayne, encontrando Diane nos portões da Fortaleza Vermelha. — Você tem estado ocupado, não é?" Ele comentou, notando duas sacolas pesadas nas mãos de Diane e uma espécie de maconha debaixo do braço.

"Algo assim" Ela sorriu. 'Algumas coisas de Dragonstone que eu solicitei.'

"Temos uma compreensão muito diferente de "algumas coisas"", Gwayne riu. "Aqui, deixe-me ajudá-lo" Ele ofereceu, estendendo a mão.

Diane olhou para ele por um segundo, depois encolheu os ombros e entregou-lhe um dos sacos e um pote. Gwayne deu uma olhada crítica neste último. 'Por que você pediria um pote com um pedaço de pau dentro?'

'Eu não pedi. Comprei no mercado.'

'A questão ainda permanece.'

'Como se eu fosse lhe contar todos os meus segredos', Diane sorriu maliciosamente e continuou andando, forçando Gwayne a correr atrás dela.

"Apenas me diga se é venenoso ou não", Disse ele, segurando a pote timidamente. 'Porque seria uma maneira bastante boba de morrer.'

'Só não coma e você ficará bem.'

'Isso... não me dá muita confiança, para ser honesto', Gwayne franziu a testa, mas segurou o pote com um pouco mais de firmeza.

— O que você está fazendo aqui a essa hora, afinal?" Diana perguntou. 'Você tem um dia de folga hoje, se não me engano.'

'O fato de você se lembrar de todos os horários dos mantos dourados ainda me surpreende. Mas sim, estou de folga hoje. Eu visitei meu pai. Assuntos de família e tudo mais."

— E quão infeliz ele está com você hoje, numa escala que vai de um a Daemon Targaryen?" Diane perguntou, fazendo Gwayne rir.

'Eu não tenho certeza. Cinco e meio? Estou meio acostumado com isso, na verdade. Sempre foi bastante óbvio que não sou o tipo de filho que ele desejava ter."

- Para ser sincera, o seu pai não me parece um homem que queria ter filhos - disse Diane, pensativa.

'Você provavelmente está certa. Você sabe, com tanto carinho - ou melhor, falta dele - no casamento dos meus pais, é um milagre que eu ou Alicent tenhamos surgido - Gwayne riu.

Diane não teria considerado o nascimento de Alicent um milagre, mas ela entendia o sentimento de Gwayne. Não foi surpresa saber que Otto e sua falecida esposa não eram próximos. Afinal, o casamento feliz entre nobres era mais exceção do que regra. Não é de admirar que todos tenham ficado chocados quando Daemon trouxe flores para Rhaenyra outro dia, só porque ele andou pelo mercado e pensou nela.

'Está provado que não é necessário afeto para criar um filho. Você viu Borros e sua esposa? Nunca vi pessoas casadas que se desprezassem tanto e, ainda assim, tenham quatro filhas - destacou Diane.

— E eu não as invejo. Acho que Borros odeia a esposa porque ela não foi capaz de lhe dar filhos, então ele não pode tratar suas filhas muito melhor do que isso.

"Sabe, as freiras do Templo do Dragão dizem que é uma semente masculina que determina se uma criança se tornará um menino ou uma menina e não um útero da mulher", Disse Diane. 'Não sei se isso é verdade, mas se for, então Borros não tem ninguém para culpar pela falta de herdeiros homens, a não ser ele mesmo.'

Gwayne riu: 'Só não diga isso a ele . Ele não ficaria satisfeito."

'Se ele me irritar o suficiente, eu posso.'

'Ah, você é mesquinha.'

"E bastante orgulhosa disso."

Gwayne ajudou Diane a carregar suas sacolas direto para seus aposentos, depois ainda um tanto envergonhado, devolveu-lhe o pote e despediu-se dela. Diane certificou-se de que ele desaparecesse de sua vista, por precaução, antes de abrir a porta de seus aposentos e colocar as sacolas lá dentro.

Para pegar o que é nosso por direito - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora