Para pegar o que é nosso por direito - TRADUÇÃO

Capítulo 9: Obtendo a Bênção de Viserys

'Nervosa'?' Diane perguntou, escovando o cabelo de Rhaenyra.

'Isso é um eufemismo', a princesa soltou uma risada nervosa. 'Não há como prever como ele poderá reagir.'

— Bem, não acredito que ele tenha motivo para ficar zangado. Você vem até ele e o informa de sua decisão. Ele disse que você poderia escolher com quem quer se casar, não foi?

'Sim. Mas tenho quase certeza de que ele não estava pensando no irmão.'

— Mas a maior parte da nossa família não está casada com alguém da nossa família? Ou na família Velaryon?' Diana franziu a testa. 'Eu tinha um pergaminho com nossa árvore genealógica enquanto crescia. O pai recriou-o de memória. Acho que ele estragou alguns nomes no processo, mas isso não vem ao caso — disse ela, fazendo Rhaenyra bufar. 'O que quero dizer é que entre essas duas famílias, Daemon é o homem mais próximo de você em idade e que não gosta exclusivamente de outros homens. O rei deveria ter previsto isso.'

'Acho que sim', Rhaenyra encolheu os ombros.

De repente, ouviram vozes do outro lado da porta. A princesa levou alguns segundos para perceber que Daemon tinha vindo acompanhá-la ao encontro com o Rei e Sor Criston se recusava a deixá-lo entrar. Rhaenyra imediatamente antipatizou com Cole assim que descobriu o que ele fez em outro lugar. linha do tempo, mas eles ainda não descobriram como removê-lo sem levantar suspeitas. Diane disse que estava apenas esperando a oportunidade perfeita para sair com ele, e isso trouxe grande conforto a Rhaenyra por algum motivo.

'Você coloca os brincos, eu vou separá-los', disse Diane, deixando Rhaenyra terminar de se arrumar.

Diane abriu a porta, e Rhaenyra pôde ouvir o final da resposta de Cole, '...inapropriado visitar a princesa em seus aposentos.'

– Não seja tão puritano, Sor Criston. Vou garantir que todos permaneçam vestidos – Diane deu a Cole um de seus sorrisos que fazia os outros temerem por suas vidas se fossem inteligentes o suficiente. Cole não estava. — Entre, pai — acrescentou Diane, dando um passo para o lado para que Daemon tivesse um quarto para entrar.

'Se a princesa quiser falar com ele, ela sairá. Não é apropriado que fiquem sozinhos e desacompanhados — insistiu Sor Criston.

'Você sabe, eu ainda estou aqui, certo?' – perguntou Diane. — Se isso faz você se sentir melhor, vou acompanhá-los.

'Você não pode ser o acompanhante deles!' Cole exclamou, obviamente ficando irritado.

'Por que diabos não? O que você acha que faremos? Um trio? Ele é meu pai, pelo amor de Deus!' Diane exclamou, arrastou Daemon para dentro da sala pelo cotovelo e fechou a porta na cara estupefata de Cole com um estrondo.

Daemon fez um som como se estivesse se esforçando muito para não rir, mas mesmo assim escapou de sua garganta. "Veja com o que tenho que lidar todos os dias", queixou-se Diane, apontando para a porta.

Daemon deu um tapinha no ombro dela. - Estás a fazer um bom trabalho - disse ele, meio a brincar, porque se tivesse de lidar com Sor Criston tantas vezes como Diane, o pobre homem já estaria morto há muito tempo. Falando francamente, ele ficou impressionado com a paciência da filha. 'Você está lindo, meu pequeno dragão,' Daemon continuou, aproximando-se de Rhaenyra, que se levantou para encontrá-lo.

'Obrigada tio. Será que minha aparência diz "Eu já decidi sobre meu futuro marido e não há como me convencer do contrário"?'  Ela sorriu quando Daemon empurrou a mecha de seu cabelo atrás da orelha.

'Esperemos que sim', ele sorriu, e Rhaenyra se inclinou para frente, colocando a cabeça em seu peito. 'Tudo vai ficar bem, meu amor. De uma forma ou de outra' - Daemon assegurou-lhe. Ele próprio estava nervoso, mas escondeu bem. Ele não teve problemas em confrontar Viserys no passado, mas agora parecia diferente porque não era apenas o seu destino que essa conversa decidiria. Porque ele sabia que deixaria tudo por Rhaenyra, e sabia que Rhaenyra faria o mesmo, mas não queria que ela sacrificasse nada. Ela nasceu para ser rainha e não deveria ter seu direito de primogenitura roubado por causa da escolha de um marido.