Capítulo 7:Retirando o Colar

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A música deste capítulo é "Talking to the Moon" de Bruno Mars. A versão que Daemon ouviu soa bastante semelhante a .

'Levante-se e brilhe, princesa!'

A luz brilhante atingiu os olhos de Rhaenyra e ela grunhiu infeliz, enterrando a cabeça no travesseiro. Ela e Daemon tiveram uma noite tardia (embora muito agradável) ontem e hoje tudo em Rhaenyra protestou contra acordar cedo.

Então alguém pulou ao pé da cama dela, e a princesa de repente ficou mais acordada porque nenhum dos servos teria coragem de fazer isso. Ela abriu um olho. —Diane?' ela perguntou, confusa.

'A primeira e única! Ok, vamos lá, não há tempo a perder. Precisamos preparar seu café da manhã e depois escrever toneladas de cartas. O que não tenho muita habilidade, então você terá que fazer a maior parte enquanto eu aceno em aprovação com uma cara inteligente.'

'O que-' Rhaenyra foi interrompida por um bocejo. 'Que cartas? O que você está fazendo aqui?' ela se sentou na cama. Não que ela fosse contra Diane estar aqui, mas ela não conseguia entender o que estava acontecendo e era desconcertante.

— Papai me pediu para ser sua dama de companhia. Então aqui estou. E precisamos escrever cartas para as grandes casas de sua escolha para encontrar mais algumas damas de companhia porque, embora eu seja divertida, provavelmente serei péssima nisso - Diane franziu a testa. 'Ou não. Veremos, suponho.'

'Espere, Daemon perguntou a você-' Rhaenyra não conseguiu esconder sua surpresa. Quando ele a acompanhou até seu quarto na noite passada, Daemon e ela conversaram sobre como expandir o círculo de pessoas leais a ela. Uma de suas ideias era encontrar suas damas de companhia. Ela achou que era uma boa ideia, só não achava que ele acertaria nisso.

'Sim ele fez. E estou levando isso a sério...' Diane se esticou ao pé da cama de Rhaenyra. 'Bem, tipo isso.'

A princesa deu uma risadinha: 'Ok, acho que vamos nos divertir.'

'Ele também quer que eu seja algo de comunicação imediata entre vocês dois até que se casem e seria apropriado que vocês ficassem na mesma sala sem supervisão.'

— Ele lhe contou sobre nós?' Rhaenyra perguntou, corando apesar de tudo. A noite passada foi... incrível por falta de palavra melhor. Daemon mostrou a ela como pode ser bom ter intimidade com alguém por quem você está apaixonado, e ela mal podia esperar que eles fizessem mais. Ela sabia o básico (isso ainda não parecia muito atraente), mas tinha certeza de que Daemon o tornaria trezentas vezes melhor.

— Sim, ele me contou sobre sua conversa ontem à noite. Mas não se preocupe, não em detalhes. Mesmo que seu rubor me diga tudo que preciso saber – Diane sorriu, fazendo Rhaenyra bufar e esconder o rosto no travesseiro.

Mesmo sendo meio constrangedor, era bom não ser julgada por causa das coisas que ela fazia e queria fazer com Daemon. Alicent julgaria se soubesse, Rhaenyra tinha certeza disso. Sua velha amiga sempre quis seguir as regras e cumprir seu dever, enquanto Diane parecia ser o oposto. Foi bom ser apoiado, para variar.

'Então você está bem com isso?' Rhaenyra verificou, espiando por cima do travesseiro.

'Com o que?'

'Comigo me casando com seu pai.'

— Ah, sim, claro. Cada vez que você está por perto, ele olha para você como se você fosse uma divindade que ganhou vida. Eu ficaria chateado se ele não fizesse tudo ao seu alcance para se casar com você, para ser honesta.

'Vocês têm um relacionamento surpreendentemente próximo', observou Rhaenyra. 'Não tome isso como um insulto nem nada, só não vejo muitas pessoas sendo tão próximas dos pais.'

Para pegar o que é nosso por direito - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora