Capítulo 9

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Acordo com um sorriso radiante no rosto, sentindo-me revigorada e cheia de energia para o dia.

Escolho um vestido gracioso que Dave me presenteou, complementando-o com minhas botas e um toque sutil de maquiagem e perfume. Ao me observar no espelho, sinto-me confiante.

Descendo para o refeitório ignorando os olhares dos outros vampiros Preponderantes que também estão hospedados aqui, alguns guardas também me passam olhares acusatórios, me fazendo lembrar de que há alguns dias eu era apenas uma prisioneira fedorenta.

Encontro Dave e Kasper já à espera, e meu coração se aquece ao vê-los. Eles parecem ainda mais bonitos hoje, o que me faz sorrir ainda mais.

— Olá, pãezinhos de sanduíches! — Cumprimento, minha voz cheia de diversão.

Dave sorri calorosamente para mim.

— Você está linda, recheio! — ele elogia e brinca com o apelidinho, seus olhos brilhando com admiração genuína.

Kasper concorda, acrescentando:

—É verdade, você está incrível, recheio. Tenho certeza de que sua irmã vai ficar muito feliz em vê-la.

— Obrigada, vocês dois, sem vocês isso não seria possível — respondo, dando alguns pulinhos de alegria — estou ansiosa para vê-la novamente. Nunca ficamos tanto tempo longe uma da outra.

Sinto meu coração acelerar quando Dave se senta ao meu lado, uma corrente de calor se espalha por meu corpo quando ele passa o braço sobre meus ombros, criando um contato íntimo que nós ainda não tínhamos. Eu não consigo conter um rubor em minhas bochechas diante desse gesto tão próximo e pessoal.

Enquanto isso, Kasper sorri para mim com gentileza, servindo-me o café da manhã e um copo de sangue fresco. Sou grata por sua atenção cuidadosa e não posso deixar de admirar a amabilidade e o charme de Kasper.

— Obrigada, Kasper — murmuro, aceitando os alimentos com um sorriso terno — você é realmente muito gentil.

— Faço tudo para o bem estar do nosso recheio.

Kasper pisca com um sorriso de canto.

Sinto-me envolvida pela atmosfera descontraída e íntima, deixando escapar um sorriso brincalhão enquanto troco olhares cúmplices com Dave e Kasper.

— Vocês dois estão me mimando demais — comento, meu tom suave e brincalhão — será que estou começando a me acostumar com esse tratamento especial?

Dave ri suavemente, sua expressão calorosa e divertida.

— Talvez estejamos apenas reconhecendo o quão especial você é, Adeline — ele responde, seu sorriso se alargando.

Kasper inclina-se um pouco mais perto, sua voz carregada de uma promessa brincalhona.

— E por que não deveríamos mimar alguém tão encantadora como você, conselheira?

Sinto uma onda de excitação percorrer meu corpo quando percebo a sugestão ousada nos olhares de Dave e Kasper. Decido me deixar levar pela atmosfera carregada de flerte, permitindo-me explorar com um toque de ousadia.

— Vocês dois estão me deixando sem palavras, pãezinhos... —  respondo, minha voz tingida com uma pitada de provocação — mas quem disse que não estou gostando dessa atenção toda? Adoro ser o recheio de vocês.
Dave sorri, seus olhos brilhando com uma faísca travessa.

— Ah, você realmente parece estar adorando, Adeline — ele murmura, sua voz rouca carregada de sugestão — e nós estamos apenas começando.

Kasper inclina-se mais perto, sua expressão carregada de desejo.

— Talvez devêssemos levar esse flerte para outro lugar — ele sugere, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.

Sinto um arrepio percorrer minha espinha ao imaginar as possibilidades excitantes que essa proposta sugere.

Mesmo sabendo que o sexo com penetração entre nós três nos faria perder o poder, eu gostaria de pelo menos pegá-los.

O clima descontraído no refeitório é abruptamente interrompido pela presença de Joe. Seu olhar penetrante e sua expressão de desdém carregam uma energia pesada que parece preencher todo o ambiente. Ele se aproxima da mesa com um ar de superioridade, como se estivesse prestes a proferir alguma acusação.

— Você realmente não sabe se comportar perto de homens, não é, Adeline? — ele começa, sua voz tingida de sarcasmo. Sinto meu rosto corar de vergonha diante de suas palavras cortantes. — Agindo desse jeito e com essas piadinhas... Isso explica o que aconteceu entre você e o Ian no corredor. E pensar que por um momento fiquei contra meu melhor amigo por sua causa.

Suas palavras atingem como flechas, perfurando minha confiança e deixando-me momentaneamente sem reação. O olhar julgador de Joe parece pesar sobre mim, como se estivesse avaliando cada detalhe de minha postura e comportamento. É um golpe doloroso, que me deixa desconcertada e sem saber como responder.

Dave olha para Joe com uma expressão séria, seus olhos faiscando com determinação.

— Você não tem o direito de falar assim com ela, Joe — ele diz com firmeza — enquanto ela estiver comigo,  você não vai vir aqui insultá-la.

Kasper se junta à defesa, sua postura também demonstrando sua raiva.

— Joe... — Ele intervém, sua voz calma, mas carregada de autoridade. — Adeline não fez nada para merecer esse tratamento. Se você tem algum problema com ela, resolva diretamente com ela, em vez de atacá-la aqui na frente de todos. É assim que homens adultos resolvem suas pendências.

Com a firmeza renovada pelo apoio de Dave e Kasper, endireito os ombros e enfrento Joe com determinação.

— Você não tem ideia do que está falando, Joe — respondo, minha voz firme e segura — se você acha que pode me intimidar com seus comentários grosseiros, está muito enganado. Eu não vou permitir que você me diminua com suas palavras. Eu sei que sou e o que estou fazendo.

Joe retruca com um sorriso maldoso, seus olhos brilhando com malícia.

— Ah, é mesmo, Adeline? Parece que consegui exatamente o que queria, não é? Você está aqui, encolhida como um animal assustado.

Sinto uma raiva fervilhando dentro de mim diante das provocações de Joe.  Me seguro para não revidar com igual grosseria, lembrando-me de minha determinação em não se deixar abalar por suas palavras venenosas.

— Por que você age assim, Joe? O que eu fiz para você me tratar tão mal? Entendo que o Ian possa ter colocado coisas em sua cabeça sobre mim, mas realmente não entendo porque você me trata assim.

Joe responde com um sorriso cínico, seu tom carregado de desdém.

— Você realmente não faz ideia, não é, Adeline? Você é só mais uma vampira mimada que acha que pode conseguir o que quer só porque é a única mulher do grupo.

Solto uma risada irônica.

— Você está com ciúmes, Joe? Quer fazer comigo o que seu amiguinho fez no corredor? Eu lamento informar, mas não sou do tipo que se interessa por alguém como você. Um homem que nem ao menos tem coragem de revelar o que se esconde atrás dessa máscara.

Mantenho minha postura desafiadora, mas por dentro, sinto uma mistura de triunfo e amargura diante da reação de Joe.

— Você é mesmo muito corajosa, ou muito burra, isso eu não posso negar. Se soubesse o porque uso essa máscara, com certeza permaneceria com essa sua boca nojenta bem fechada.

Kasper e Dave se entreolham, suas expressões agora são sérias e preocupadas.

Não recuo diante da ameaça de Joe; pelo contrário,  aumento o tom de provocação. Com um sorriso sarcástico, lanço mais farpas afiadas.

— Parece que acertei um ponto sensível, não é, Joe? Quem diria que por trás desse jeitão durão, há um coraçãozinho tão frágil a esse ponto?

As minhas palavras atingem Joe em cheio, e ele rosna em resposta, visivelmente enfurecido.

— Você não tem ideia do que está falando, Adeline. Melhor parar antes que se arrependa.

— Já chega! — Kasper resmunga.

— Dê o fora daqui, Joe! — Dave rosna.

Apesar da tensão no ar, mantenho minha postura desafiadora, disposta a não recuar diante das investidas de Joe.
Joe responde com um sorriso cruel, seus olhos faiscando de raiva.

— Você realmente é patética, Adeline. Pensa que é capaz de alguma coisa, mas não passa de uma garotinha mimada que precisa aprender qual é o seu lugar — ele continua falando — você está mexendo com algo que nunca poderá vencer, não me faça te odiar mais do que já odeio, coisinha feia, porque eu não sei parar quando começo.

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Eu me acomodei no banco de couro macio do Mustang preto de Kasper, observando os detalhes luxuosos do interior do carro. O painel brilhante refletia a luz suave do sol que entrava pelas janelas. Os assentos eram tão confortáveis que pareciam abraçar meu corpo, enquanto o aroma de couro novo preenchia o ar.

Enquanto Kasper dirigia com habilidade, senti a tensão no ar, uma energia elétrica que parecia pulsar entre nós. Os olhares furtivos que trocávamos, carregados de significado, eram quase palpáveis. Ao meu lado, Dave emanava uma aura de confiança, seus músculos tensos evidenciando sua presença masculina.

Eu me sentia envolvida por essa atmosfera carregada, uma mistura de desejo e expectativa. Cada curva da estrada, cada rotação do motor, parecia intensificar ainda mais a sensação de proximidade entre nós. No silêncio do carro, os olhares trocados diziam mais do que qualquer palavra poderia expressar. Era como se estivéssemos em sintonia, cada um consciente do desejo que pulsava entre nós, mas nenhum de nós ousando dar o próximo passo, pois sabíamos que aquilo nunca poderia ir para a frente. Éramos todos preponderantes, e perder o poder não estava em discussão no mundo deles. Afinal, seus poderes são magníficos, e nem mesmo eu, gostaria de perdê-los.

Enquanto observava a estrada se desenrolar diante de nós, minha mente se encheu de perguntas sobre Joe e sua máscara. Por que ele a usava? O que ele estava tentando esconder por trás daquela expressão inexpressiva? Será que era uma marca de um passado sombrio? Talvez uma ferida física ou emocional que ele preferia manter oculta? Por que ele pareceu tão afetado quando citei aquela máscara?

Minhas suposições começaram a se tornar mais íntimas e pessoais. Será que era uma cicatriz? Ou quem sabe algo mais profundo, algo que ele carregava consigo como um lembrete constante de um momento doloroso de sua vida? Cada pensamento me levava a um labirinto de possibilidades, e eu me vi tentada a decifrar o mistério por trás daquela máscara.

Mas, no fundo, eu sabia que era uma linha tênue entre a curiosidade genuína e a invasão de privacidade.

— Kasper. — Comecei, sentindo a curiosidade me vencer. — Você sabe por que o Joe usa aquela máscara no rosto?
Ele desviou o olhar da estrada por um momento, seus olhos de gelo encontrando os meus no reflexo do retrovisor.

— Todos no grupo sabem, Adeline —  ele respondeu em um tom cauteloso.
Senti um arrepio percorrer minha espinha.

— E por que ele a usa?

Kasper suspirou, parecendo hesitar por um instante antes de responder.

— Ele usa a máscara para esconder algo, algo que preferiria que ninguém visse.
Aquela resposta só aumenta minha curiosidade.

— O que ele está escondendo?

Ele balança a cabeça, como se relutasse em revelar mais.

— É uma história complicada, Adeline. Talvez Joe mesmo te conte um dia, se ele achar que você precisa saber.

Senti uma mistura de frustração e intriga.

— Por que ele me trata tão mal?

Kasper dá de ombros, mantendo os olhos na estrada.

— Joe é um cara complicado, Adeline. Às vezes, ele deixa suas próprias questões afetarem como ele trata os outros.

Aquelas palavras ecoaram em minha mente, deixando-me com mais perguntas do que respostas.

— Kasper — comecei, minha voz soando incerta mesmo para mim. — será que eu peguei pesado demais com ele? Com aquela história da máscara, quero dizer?

Senti meu estômago se revirar com a preocupação, esperando por sua resposta enquanto o asfalto se estendia diante de nós. Será que minhas palavras foram cruéis demais? Será que toquei em algo que deveria ter permanecido intocado?

— Adeline, entenda, o Joe é sensível em relação a isso, mas ele também te provocou, não que você seja a errada da situação, até porque, você não tem conhecimento sobre isso. — começou Kasper, seus olhos refletindo preocupação. — Mas, ele usa a máscara por motivos pessoais, e é um assunto delicado para ele. Tocar nesse assunto durante uma discussão pode desencadear reações indesejadas. É melhor evitar isso no futuro, tudo bem?

Dave se inclinou um pouco na minha direção, seu semblante carregado de preocupação.

— Bonequinha, o Joe é um cara complicado. Ele tem seus problemas, e um deles é que ele pode perder o controle facilmente. Não é algo que ele faz de propósito, é mais como uma perda total de controle sobre si mesmo. Se ele se sentir acuado ou ameaçado o suficiente, pode reagir de forma agressiva, e isso não seria por mal. É como se ele simplesmente não conseguisse evitar.

Ouvir Dave me deixou mais tensa. Era um lembrete de que, apesar de todas as diferenças e desavenças entre nós, precisávamos ter cuidado uns com os outros, especialmente com Joe.

As palavras deles ecoaram em minha mente, trazendo uma onda de arrependimento.

— Entendo... — murmurei, sentindo o peso da situação se acumular sobre meus ombros — vocês estão certos. Não vou mais usar isso contra ele. — Suspiro. — É complicado, não é? — digo, com um nó na garganta — eu não quero provocar mais conflitos. Só quero paz, sabe?

Eles balançam a cabeça simultaneamente.

Ao chegarmos ao acolhimento juvenil, meu coração estava acelerado de ansiedade. Olhei pela janela do carro e pude ver um edifício imponente, cercado por jardins bem cuidados e árvores frondosas. Era um lugar majestoso, com uma atmosfera acolhedora e reconfortante.

Ao entrarmos, fui recebida por uma equipe atenciosa e profissional. O ambiente era calmo e tranquilo, com móveis confortáveis e uma decoração acolhedora. Havia salas de estar aconchegantes, áreas de recreação e quartos espaçosos, todos decorados com bom gosto e cuidado.

A sensação de estar em um lugar tão seguro e acolhedor me deixou mais tranquila. Eu sabia que minha irmã estaria em boas mãos aqui, recebendo todo o cuidado e apoio de que precisava. Respirando fundo, segui em frente, determinada a aproveitar ao máximo esse momento ao lado dela.

Ao avistar Aurora, meu coração se encheu de emoção. Ela estava ali, com aquele sorriso doce e inocente que sempre me derretia por dentro. Seus cabelos negros como os meus caíam suavemente sobre os ombros, enquadrando seu rosto angelical.

Corri na direção dela e a abracei com força, sentindo a ternura e a fragilidade de seu corpo pequeno. Ela retribuiu o abraço com entusiasmo, seus olhos brilhando de alegria ao me ver. Era um momento de pura felicidade, onde todo o cansaço e preocupações se dissiparam diante da presença dela.

Segurando suas mãos delicadas entre as minhas, prometi a mim mesma que faria de tudo para protegê-la, para garantir que ela crescesse em segurança e felicidade. Era um compromisso que eu estava disposta a cumprir, custasse o que custasse. E naquele momento, envolvida nos braços de minha irmã mais nova, eu sabia que nada poderia me deter.

— Line! — Aurora exclamou, seus olhos brilhando de alegria — você veio me ver!

— Claro que sim, Rora — respondi, sorrindo enquanto a abraçava — Não poderia perder a chance de te ver.

Ela se afastou um pouco para me olhar nos olhos, com uma expressão curiosa.

— Como você está? O que aconteceu?
Sinto um aperto no coração ao pensar em como explicar minha situação para ela.

— Estou bem, querida, não se preocupe. Mas e você? Como tem passado seus dias aqui?

Aurora deu de ombros, um gesto tão inocente que partiu meu coração.

— Está tudo bem. Às vezes é chato, mas eu tenho meus amigos aqui.

— Isso é ótimo — eu digo, tentando manter a leveza na conversa — Você tem se comportado, não é?

Ela assente com firmeza.

— Sim, estou me comportando.

— Muito bem! — elogio, sentindo um misto de orgulho e preocupação.

Aurora olha para mim com os olhos cheios de curiosidade e admiração.

— Você está tão bonita, Line! — ela diz com um sorriso radiante.

Eu sorrio de volta, sentindo meu coração se encher de alegria ao ouvir sua voz doce.

— Você também está linda, Rora.

Ela fez um gesto animado, contando-me sobre suas aventuras e atividades no acolhimento juvenil. Enquanto ela falava, eu a observava com ternura, maravilhada com sua pureza e inocência. Era reconfortante estar ao lado dela, mesmo que por um breve momento.

Em certo momento, ela notou a presença de Kasper e Dave, que estavam observando de longe.

— Quem são aqueles homens, Line? — ela perguntou, curiosa.

Eu olhei na direção deles e sorri.

— São amigos meus. Eles estão aqui para garantir que tudo corra bem. Foi eles que me ajudaram a vim te ver.

Aurora assentiu com compreensão, mas seus olhos brilhavam com interesse.

— Eles parecem fortes e corajosos — ela comentou.

— Sim, são. — Concordei, sentindo um orgulho sincero por meus pãezinhos. — Eles me ajudam muito, assim como você sempre faz.

Aurora sorriu, e por um momento, senti como se estivéssemos juntas novamente, enfrentando o mundo lado a lado. Era um momento precioso, um vislumbre de normalidade em meio ao caos que nos cercava. E eu sabia que, acontecesse o que acontecesse, sempre teríamos uma à outra.

Ao nos despedirmos, meu coração estava repleto de uma mistura de emoções. Sentia-me grata por ter tido a oportunidade de passar um tempo com ela, mas ao mesmo tempo, a dor de deixá-la para trás era avassaladora. Prometi a mim mesma que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para mantê-la segura e feliz.

Enquanto retornávamos para a fortaleza, uma sensação de calma e contentamento se instalou em meu peito. Dave e Kasper estavam ao meu lado, e apesar das tensões e desafios que enfrentávamos, sentia-me reconfortada por sua presença.

Durante o trajeto de volta, compartilhamos momentos de tranquilidade. Dave e Kasper estavam mais descontraídos do que o habitual, e isso me contagiava com uma sensação de leveza e otimismo.

Enquanto observávamos a paisagem passar pela janela do carro, senti-me grata por ter amigos tão leais ao meu lado.


Olá, pessoal.
Desculpa não ter postado o capítulo de ontem, e para me desculpar de verdade, irei desbloquear o capítulo 10 também.
Posso afirmar que esse capítulo 10 está tenso 😩🔥 continue lendo...

Deixe aqui o seu voto e um coração azul para mim 🩵

Flor De Esqueleto - Harém Reverso - livro 1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora