Flor De Esqueleto - Harém Reverso - livro 1 (CONCLUÍDO)

Capítulo 37

Tem alguém na minha cama.

Não sei qual deles está aqui, estou sonolenta demais para reconhecê-lo, mas consigo sentir seu peso atrás de mim. Ele acabou de se deitar e forço meus olhos pesados a se abrirem por causa da movimentação na minha cama, mas, mesmo sabendo que tem um homem atrás de mim, minha mente não acorda completamente, é como se eu estivesse chapada de sono. Não consigo me virar para descobrir quem está em minha cama, pois meu corpo está paralisado.

Mesmo em profundo estado de sonolência, sinto seu toque suave descendo pelo o meu braço, encontrando meu maxilar onde o toque permanece suave e quente, os dedos tocam minha boca com delicadeza, como se eu fosse frágil. Ele massageia meu lábio inferior com o polegar e força minha boca a se abrir um pouco, meu coração está disparado, ainda com os olhos fechados, sinto quando ele afunda o dedo encontrando minha língua úmida.
Sinto vontade de chupar, mas apenas fico quieta e deixo que ele faça o que está fazendo.

Meu Deus, eu estou tão nervosa, não me mexo, deixo que ele me toque, mesmo sem saber qual deles é.
Sou apaixonada por todos, seja quem for, ele tem liberdade para subir na minha cama sempre que quiser.
Ele umedece meus lábios com o dedo que colocou na minha boca e seu toque segue um rumo à minha cintura, delineando meu quadril até encontrar a borda da minha calcinha, onde seu dedo úmido se move com cuidado, delineando-a.

Devagarinho ele inclina a mão em direção à minha bunda.
Sinto minha garganta seca.
Talvez isso seja apenas um sonho. Mas a sensação é tão real que faz minha intimidade contrair.
A mão dele continua descendo até espalmar minha bunda, onde ele aperta, e, mesmo sonolenta, sinto minha respiração acelerando.

Ele manipula minha perna com cuidado, me colocando na posição que ele quer.
Continuo virada de costas para ele, mas agora meu joelho quase toca meu peito enquanto a outra perna continua esticada, minha bunda está toda arrebitada, e minha calcinha se afunda dentro de mim.
A mão dele desce novamente, encontrando minha intimidade por trás, sinto os dedos esfregando minha entrada por cima do tecido da calcinha. E engulo a saliva, me sentindo um pouco mais acordada agora.

Não é um sonho.

Consigo sentir sua respiração, quente e alta em minha nuca. Deixo um gemido baixo e contido escapar, e ao me ouvir, ele acelera os movimentos de seus dedos, me tocando com mais intensidade como se o meu gemido o provocasse.
Algo faz com que ele pare de esfregar os dedos, suponho que tenha sito a necessidade de me tocar sem o tecido molhado da minha calcinha, por isso ele a puxa para o lado, expondo minha pele quente e molhada.

Espremo os olhos e solto mais um gemido baixinho quando sinto seu dedo entrando devagar, causando espasmos em meu corpo.
Uma sensação de prazer percorre meu corpo enquanto ele desliza para dentro e para fora lentamente.
Afundo meu rosto contra o colchão abafando um gemido quando ele começa a aumentar a velocidade e a força.

Sinto seus lábios encostando em minha nuca, o beijo me deixa arrepiada, sentindo que irei gozar em breve. Ele pressiona sua ereção contra minha bunda, enfiando e tirando os dedos.
Solto um gemido um pouco mais alto, quando minha boceta se contrai em volta dos seus dedos começo a gozar, tentando controlar a vontade de gritar. Isso que ele está fazendo é gostoso, mas não posso esquecer que estou em um quarto cheio de homens.

Quando meu corpo finalmente amolece, ele beija meu pescoço e sai da cama.
Tento descobrir qual deles estava aqui, mas a escuridão do quarto não revela. Tudo que vejo é o imenso preto em minha volta.

Então me ajusto na cama e volto a dormir.

🩵

Meus olhos se abrem lentamente, pesados com a sensação do sono que ainda paira sobre mim. A suavidade da luz matinal filtrada pelas cortinas enche o ambiente. Mas, meu coração está inquieto, revirando-se com as lembranças da noite anterior.

Eu me lembro vagamente de sentir a cama afundar sob o peso de alguém, o calor de um corpo próximo ao meu, os dedos entrando e saindo de mim. Mas não descobri quem era, naquele momento, meu cansaço prevaleceu sobre minha curiosidade, e eu afundei mais profundamente no sono assim que ele saiu da cama. Mas agora, na quietude da manhã, minha mente começa a girar com perguntas.

Quem teria sido? Ian, Kasper, Dave, Max ou... Joe?

Será que foi o Joe?

Eu me encolho sob os lençóis.

É até vergonhoso não reconhecê-los, mas em minha defesa, eu estava chapada de sono. Acho que até com a luz acesa eu não o reconheceria.
Eu me levanto da cama. Meus olhos percorreram o quarto, encontrando cada uma das beliches ocupadas pelos garotos, suas respirações profundas e ritmadas indicando um sono profundo.