❚09 - missão do semideus: Impossível (E desnecessária)

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Após Iphicles contar a história dos fundadores e a origem de Kronoméa, eu me vi dominada por uma mistura de emoções avassaladoras

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Após Iphicles contar a história dos fundadores e a origem de Kronoméa, eu me vi dominada por uma mistura de emoções avassaladoras. A ansiedade e o desespero cresceram dentro de mim, e eu não pude mais conter minhas perguntas.

— O que aconteceu com eles? Por favor, me diz! — implorei, minha voz trêmula e cheia de desespero.

Iphicles respirou fundo antes de responder, sua expressão séria e concentrada.

— Minha missão era trazer você para a Grécia em segurança. Não sabia nada sobre seus pais ou o que aconteceu com eles — ele explicou, escolhendo cuidadosamente suas palavras.

— Grécia? Por favor, me diz que Washington é bem perto da Grécia! — minha voz era um misto de esperança e desespero.

Ele hesitou por um momento, sua expressão tensa.

— A distância entre Washington e a Grécia... — ele começou a falar, mas parou abruptamente, como se relutasse em continuar.

— Quanto tempo? — pressionei, minha voz soando urgente.

— Não sei... — ele finalmente admitiu, sua voz baixa e cheia de incerteza. — Sinto muito, Nemesis. Não devia ter te desacordado, sem te explicar nada antes. Foi uma missão confidencial, mandada... pelo senhor.

Ele parecia relutante em mencionar o nome da pessoa que o enviou, como se evitasse trazer à tona lembranças desconfortáveis ou segredos sombrios.

Eu olhei para Iphicles, atordoada pelas revelações e pela sensação de desamparo que começava a me dominar. A ideia de estar tão longe de casa, envolta em uma missão misteriosa e perigosa, era assustadora demais para absorver.

— Missão confidencial? O que isso significa? — perguntei, lutando para entender a gravidade da situação.

Ele suspirou, parecendo pesaroso.

— Nemesis, eu... — ele começou a dizer, mas fui tomada por uma onda de raiva e frustração.

— Confidencial? O que diabos isso tem a ver com meus pais? — gritei, as lágrimas começando a embaçar minha visão.

— Eles não estão envolvidos nisso! — continuei, minha voz tremendo com a intensidade da emoção. — Nunca pedi para ser arrancada da minha vida e jogada em algum tipo de missão secreta! Eu quero voltar para casa, Iphicles! Eu quero meus pais de volta!

Minhas palavras saíram em um torrente de desespero e dor, minha angústia transbordando em cada sílaba proferida. Eu mal conseguia controlar minhas emoções, e a sensação de estar presa em um mundo estranho e desconhecido era esmagadora.

Iphicles olhou para mim, sua expressão uma mistura de compaixão e impotência.

— Nemesis, eu... — ele começou novamente, mas interrompi, incapaz de suportar mais uma palavra de consolo vazia.

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