Sob Meu Controle (BabeCharlie)

EU VOU TE DENUNCIAR

--- CHARLIE ---

Tento controlar minha respiração e meu coração vendo o conteúdo da sacola, haha, eu não vou usar isso nem morto, passo a mão pelo rosto chateado, que porra eu estou fazendo da minha vida? O que aconteceu com encontrar um encontro normal? Uma pessoa que te desse valor ou algo assim.

Coço a parte de trás da cabeça analisando as opções, e bom eu não tenho opções, visto a jock strap roxa, com tiras de couro e mais transparente do que eu gostaria, e depois paraliso de novo olhando pra sacola.

- Precisa de ajuda? – Dou um pulo ao ouvir a voz do Babe ao meu lado, não sei há quando tempo ele está parado me observando.

- Eu n... Vo... – Fecho os olhos no meio da fala porque simplesmente não quero uma outra desculpa pra ele me punir, sei muito bem como aquilo ali funciona, pelo menos nos livros.

- Olha, temos uma evolução. – Ele desgruda da porta sorrindo. – Isso é o que? Você ficando mais manso? – Minha mandíbula trava para não responder, mas não vou dar esse gostinho a ele.

Babe caminha até mim, meu corpo inteiro treme com sua proximidade, e ele para atrás de mim, eu engulo em seco quando nossos olhares se cruzam no reflexo do espelho. Ele mexe na sacola, e coloca uma tira com orelhinhas em mim, era preta e felpuda, eu seguro na pia paralisado.

Ele desliza a mão para dentro da sacola novamente e tira uma coleira, roxa como a jock strap e prende no meu pescoço, ele sorri pra mim através do espelho, enfia a mão no bolso e tira algo que não consigo ver, se movimenta rápido, quando me dou conta ele está prendendo o fecho com um cadeado. Eu levo a mão em direção a dele. – Não. – Mas, é tarde demais, me viro para ele com a respiração acelerada, Pit me olha de cima a baixo como se pudesse me devorar.

- Relaxa, se for um bom gatinho, logo logo eu te solto. – Ele faz carinho em minha cabeça, e eu recuo cruzando os braços. – Ah não seja arisco, estávamos indo tão bem.

Ele espalma suas mãos na minha cintura, me fazendo tremer com sua proximidade, e se abaixa até ficar perto do meu ouvido. – Enquanto estiver aqui, vai ser uma regra sempre estar assim, como meu gatinho, nas próximas vezes você vai ter até um acessório a mais. – Ele sorri na minha orelha, passando a mão pela minha bunda.

- Não vai haver próximas vezes. – Seguro em seu peito tentando afastá-lo.

- Ah, isso é o que vamos ver. – Ele sorri.

Ele pega minha mão e me puxa em direção ao quarto, eu o sigo hesitante, mas seu aperto na minha mão é forte, então não tenho outra escolha. Ele caminha até uma espécie de baú que tem na ponta da sua cama e se senta, me puxa me colocando em seu colo. Pit desliza as mãos pelas minhas pernas, olhando pra baixo e sinto sua pele quente contra mim, eu tremo.

- Eu te imaginei assim desde o primeiro dia em que te vi. – Ele olha pra mim e eu desvio o olhar. – Você chegou na minha turma atrasada, sem conhecer ninguém totalmente perdido.

Ele sobe as mãos pela minha cintura. – Eu só vou fazer o que você permitir, eu vou te dar uma palavra de segurança. Vermelho, o padrão porque é novo nisso– Ele sorri sacana. – Você sabe muito bem o que é pelo que li no seu celular.

- O... o que vai fazer comigo? – Questiono sem olhar para ele

- Nada que não vá gostar. – Ele ergue a mão e desliza o dedo pela minha bochecha, eu aspiro o ar. – Deite no meu colo. – Eu pisco aturdido, olho-o confuso. – Vou começar te punindo para aprender quem está no comando aqui gatinho.