CHEGAMOS EM 1K
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--- CHARLIE ---
Pit agarra minha cintura e eu caminho junto com ele pra baixo, a sensação de não enxergar nada é muito estranha, passo metade do tempo pensando em arrancar a venda. – Cuidado com a escada, gatinho. – Ele sussurra em meu ouvido e me ajuda a descer.
Eu me engancho nele com força e ele solta uma risada. – Para um Dom eu sou a pessoa que sai mais machucada aqui. – Ele beija minha bochecha e eu bufo enquanto chegamos ao final da escada.
- Você tem... – O tapa estala em minha bunda antes que eu consiga terminar a frase e eu me movo em direção a ele, eu gemo por causa da força.
- Acho que a forma que eu te trato quotidianamente te faz pensar que pode lidar comigo de qualquer modo, será que vou ter que te punir pra te fazer entender minha posição aqui? – Seu tom é extremamente sério, exatamente como ele era no começo, quando me assustava, um frio passa por mim.
- Desculpe. – Peço passando meu rosto por seu ombro e ele bufa, caminho com ele e é uma merda não saber pra onde, me sinto completamente a mercê dele, em determinado momento sou empurrado pro chão e o sinto abaixar perto de mim.
- É mais seguro que gatinhos fiquem no chão, evita acidentes e bagunça. – Ele desliza o dedo pelo meu rosto e me movo contra ele. – Manter você em um local também. – Ele sorri contra o meu rosto me beijando levemente, o sinto prender algo na minha coleira e meu pescoço é puxado contra alguma coisa, ele levanta e se afasta.
Eu toco levemente na minha coleira e percebo que ele prendeu uma guia e a amarrou em algum lugar, eu tenho completa noção de que ele está cozinhando, mas, é uma porcaria não ver nada, quantas vezes eu já disse isso? Penso em tirar a venda algumas vezes.
Fico ali algum tempo e isso é quase uma tortura, a sensação dos olhos dele em mim, a excitação toma conta do meu corpo e não sei quanto tempo fico ali. – O jantar está pronto, o que acha de comer aqui, como um bom gatinho? – Sua voz está próxima de mim e eu me assusto porque não o vi chegar, eu engulo em seco, abro e fecho a boca algumas vezes porque não sei como responder.
- Eu não seria tão malvado... Ainda – Ouço alguns barulhos e ele segura minha cintura com força, me ergue no colo e me leva, bom, não sei para onde, quando percebo estou sentado em seu colo, isso faz com que o plug da cauda entre mais profundamente em mim e eu gemo, deitando-me contra ele. – Com fome? – Sinto sua boca no meu pescoço e as sensações são tão intensas, parece que tudo é muito mais forte do que quando estou vendo, o medo, a apreensão sobre o que vai acontecer tornam as coisas e os sentimentos bem mais fortes.
Eu não respondo e ele direciona uma garfada a minha boca, eu pego hesitante porque não sei o que é, mastigo devagar para tentar descobrir o que. – Você é muito desconfiado. – Pit solta uma risadinha. – Cadê o Charlie mafioso que conheço? – Eu bufo de novo, perdi as contas de quantas vezes faço isso perto dele, esse Charlie ficou totalmente de lado quando ele me deixou a mercê das suas vontades, a sensação de ser observado no estado mais vulnerável, sem ter noção do que está acontecendo ao redor é excitante, mas também assustadora, acho que eu nunca confiei tanto em alguém.
Ele me serve, acho que até mais do que come, intercalando com suco servido em um canudo, e desliza as mãos por mim para me segurar nos intervalos, no fim das contas eu não quero mais saber de comida e isso fica muito evidente. – Vamos ver um filme? – Ele sussurra no meu ouvido e eu travo o maxilar pra não dar uma resposta atravessada, porque eu sou muito capaz de ver um filme nesse momento né? Não só pela venda, eu estou completamente excitado, e ele também contra mim, esse cara é um filha da puta. – Sem resposta? Quem cala consente? – Eu sei que ele está me observando e sorrindo, posso tentar bater, acho que chego no ápice de querer desistir de tudo. – Se tirar a venda o jogo acaba... Eu vou te punir e você não vai ter um orgasmo por um mês. – Eu solto o ar com força e deito minha testa contra seu ombro. INFELIZ, ouço ele soltar uma risadinha.
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Sob Meu Controle (BabeCharlie)
Romance- EU VOU TE DENUNCIAR. - Eu grito apontando o dedo pra ele, me afastando. - Faça isso, eu te desafio. - Babe sorri. - Não fiz nada contra seu consentimento, você nunca precisou de notas nem nada do tipo. - Seu sorriso se amplia. - Como eu poderia te...