Sob Meu Controle (BabeCharlie)

Família

--- CHARLIE ---

Meu corpo inteiro parece que foi passado por um amassador, dói para caramba, gemo ao abrir os olhos, Pit está adormecido do outro lado da cama sentado de forma completamente desconfortável. – Por que você não se deitou? – Sussurro tocando em sua perna, é ai que noto que meu braço está com soro, gemo novamente o que faz com Pit abra os olhos.

- Ei você, finalmente, gatinho, quase me matou de preocupação. – Franzo o cenho tentando entender.

- Luigi? – Pergunto, a última coisa que me lembro é ele arrebentando minha cara.

- Morto. – Meu coração... Parece que tira um peso, eu arregalo os olhos, abro e fecho a boca algumas vezes. – É verdade, ele está morto, eu mesmo vi.

- Graças a Deus. – Sussurro, e meus olhos se arregalam novamente. – Venice? Onde está...

- Ele está bem. – Ele segura meus ombros porque tinha me agitado. – Vegas e Pete o resgataram e estão com ele, está assustado, mas bem. Vou trazer para vê-lo, ele está preocupado. – Assinto, e Pit pega o celular mandando algumas mensagens.

Felipe entra no quarto. – Como você está? – Pergunta sério, seguido por Lucas, confere meus olhos com uma luz com aumenta minha dor de cabeça.

- Parece que eu levei uma surra. – Felipe revira os olhos.

- Venice, você o viu? – Pergunto e ele assente. – Alguém se machucou? – Franzo meu cenho tentando pensar no que poderia ter acontecido.

- Nenhum arranhão, ele está bem. – Respiro aliviado. – Alan levou um tiro de raspão e Jeff tem alguns hematomas já que tentou servir de bucha de canhão. Os outros estão bem, Mitt, Macau e Kamol até já foram para casa ontem a noite. – Jeff, como bucha de canhão? Olho para Lucas e depois para Pit que me explica o que aconteceu.

- Vocês invadiram minha alcova? – Sussurro e Pit revira os olhos.

- Não acredito que escondeu aquele lugar de mim. – Eu solto uma risadinha e pego na minha cabeça. – Como tantos homens treinados foram tapeados pelo Jeff? Ele nem é treinado, e não to falando do Luigi, to falando de vocês.

- Porque não fica quietinho e deixa o Felipe te examinar. – Lucas bufa. – Você foi tapeado pelo KEVIN, quem é tapeado pelo KEVIN? – Felipe lhe lança um olhar que faz com que ele cale a boca.

- Ele colocou a arma na cabeça de uma criança! – Ele revira os olhos, mas continua entregando as coisas para Felipe calado.

- Eu acho que vai precisar descansar e se recompor por uns dias, teve uma concussão na cabeça, felizmente eu consegui acompanhar ontem. Nós fizemos raio-x para analisar se estava tudo bem por dentro, e aparentemente ok, mas em qualquer sintoma, hospital. Entendido? – Eu assinto, onde diabos eles fizeram os exames de imagem? Será que Alan tinha um hospital aqui? – Comidas leves, mas nisso a Dulce é boa. – Ele me lança um sorriso. – Vamos deixá-los a sós.

Ele ajeita o soro e sai do quarto, Pit me puxa para mais perto, eu arfo e ele beija minha cabeça. – Finalmente? – Ele sussurra e eu sorrio. – Mais ou menos, né? Vou ter que cuidar de você por dias, já que não vou te mandar pra casa do seu irmão como fez comigo, ai sim te prendo em um quarto.

- Ei! – Lhe dou um tapa, mas gemo de dor, ele pega minha mão e beija, depois beija minha bochecha. – É, óbvio que vai cuidar de mim. – Abraço sua cintura respirando fundo, ele deposita um beijo em minha cabeça e eu suspiro, ouço alguém bater na porta e ela se abre, só vejo um vulto correndo e subindo na cama.