Eu adoro que você seja meu dono

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--- CHARLIE ---

Acordo assustado, acho que dormi demais, levanto atordoado e caminho procurando-o, passo pelo quarto e não o encontro e então ouço vozes. Desço as escadas rápido e encontro Jef sentado com Pit conversando, ele está sorrindo, e até rindo. Eu observo atordoado.

- Bom dia, Charlie - Pit me observa.

- O que está havendo aqui? - Chego perto e coloco minhas mãos no ombro do Jef - Tudo bem?

- Sim - Ele sorri - Pit fez panqueca.

- Ele descobriu que entre nós você é o mais perigoso – Ele joga um beijinho para mim, ele tinha tirado a camiseta para dormir, mas provavelmente se vestiu antes de ir ver meu irmão, eu respeitava isso. Ele estava de regata segurando uma caneca de café.

Jef concorda com a cabeça e eu lhe dou um tapa - Mal o conhece e vai ficar do lado dele?

- Ele fez panqueca para mim. - Ele aponta comendo mais alguns pedaços, não só isso, Pit também tinha feito um copo de leite, café não era bom para a ansiedade, nem era bom misturado com os remédios. Jef bebia raramente, e somente descafeinado, ele teria se aberto o suficiente com Pit para comentar sobre isso.

- Eu cozinho para você todo sábado. – Eu respondo de volta, não querendo deixá-lo sem graça sobre essas coisas e ele se vira para Pit.

- Você é terrível, péssimo. - Eu rio, Pit revira os olhos.

- Traidor. – Jef ri e volta a comer.

Pit fala que tem algo pra fazer e se retira

- Você está namorando seu professor... - Jef fala comendo.

- Longa história. - Roubo um pedaço da sua panqueca e ele me bate.

- É aquele que você tinha problema? – Ele levanta o olhar me observando atentamente.

Conto a história para Jef e ele me observa atentamente, nos aproveitamos a comida.

- Eu gosto dele. - Ele suspira. - Não deixe que o meu passado ou sua necessidade de me proteger o afastem dele. - Eu respiro fundo e tento não pensar sobre isso, mas assinto. - Você passou tempo demais me protegendo, e as vezes preciso de ajuda, mas quero te ver feliz também.

- Eu sei, maninho, eu sei. - Caminho até ele e o abraço por um longo tempo.

- Bom, eu tenho que ir pra casa e depois pra faculdade. - Ele se levantar.

- Eu te...

- Na... já chamei um carro, fique ai com seu cara, acho que tem algumas coisas para conversar. - Ele ergue as sobrancelhas. - Ou não conversar. Eu estou bem.

Nós conversamos mais um pouco e eu desço com ele quando o aplicativo avisa que o carro chegou, ele também fica encantado com a presença dos carros, ele era mecânico e eu prometo que vou falar com Pit sobre ele vê-los em um outro momento, mas logo vai embora.

Eu subo e vou até o quarto, escovo os dentes e depois procuro por Pit, ele está em um cômodo tipo escritório. Com óculos na cara, no modo professor, eu nunca tinha visto como isso era sexy.

Caminho até ele e passo a perna subindo em seu colo, ele se afasta surpreso, acho que não me ouviu chegar.

- Oi... - Ele me olha de lado.

- Olá. Nunca tinha reparado como fica gato de óculos. Caramba em? - Sorrio tocando nos aros e posicionando melhor.

Ele me observa por um tempo. - Seu irmão?

Sob Meu Controle (BabeCharlie)Onde histórias criam vida. Descubra agora