Sob Meu Controle (BabeCharlie)

Você queria brincar?

--- CHARLIE ---

Acordo sozinho na cama, procuro por Pit, mas não o encontro, vou até o banheiro e escovo os dentes, lavo o rosto, volto pro quarto e arrumo a cama porque tenho uma espécie de TOC com coisas bagunçadas, e saio procurando Pit, ando pelo apartamento analisando ambiente, apesar de já ter estado aqui, nunca parei para observar.

É meio sóbrio em parte, mas muito adolescente em outros pontos, com imagens de carros e tudo mais, eu nunca tinha perguntado sobre os veículos lá embaixo, não sei se queria perguntar também. Olho os quartos de hóspedes que são quase brancos, sem nenhuma personalidade, até que me deparo com uma porta fechada, e a curiosidade toma conta de mim, todas as outras estavam escancaradas, eu direciono minha mão para a maçaneta para abrir.

Até que sinto um corpo atrás do meu e os braços dele me prendem contra a porta – Mexendo nas minhas coisas novamente sem permissão, gatinho?

- Eu... – Me encolho envergonhado por ter sido pego em flagrante.

- Vire-se. – Ele comanda, e eu me movo lentamente não olhando para ele, escondendo meu sorriso entre os lábios. – Viu? Você também é sorrateiro... – Ele ergue a mão e desliza pelos meus lábios.

- O que tem no quarto? – Pergunto curioso, segurando em sua camiseta, e ele balança a cabeça a sorrindo.

- Você vai descobrir... – Ele pisca para mim e desliza a mão pelo meu pescoço até meu cabelo. – Agora de volta para o quarto.

- O que? Por quê? – Pergunto confuso.

- Acho que esqueceu alguma coisa... – Ele me arrasta de volta pro quarto e pega algo na mesinha de cabeceira, depois puxa minhas mãos, prendendo-as juntas, abaixa-se beijando meu pescoço, eu movo minha cabeça, dando acesso a ele.

Gemo quando ele me puxa contra seu corpo, ele traça meu pescoço com sua língua até alcançar minha boca, e me beija, ergo minhas mãos alcançando seu pescoço que são travadas pela pulseira, então traço meus dedos pelo seu queixo enquanto o deslizo minha língua pela sua boca e ele me agarra de forma mais voraz me empurrando contra a cama.

Suas mãos deslizam por todo o meu corpo e eu gemo quando ele distribui chupões pelo meu peito, nosso contato se prolonga com um beijo, e eu estou excitado, meu corpo arrepiado contra ele. Ele volta, me dando um selinho. – Vamos, café da manhã, acabei de preparar.

- Mas... – Falo chateado

- Café da manhã. – Ele se levanta me puxando e eu gemo frustrado.

- Deixa de ser malvado... – Faço bico e ele ri, me agarra pela cintura e me ergue me carregando, eu rio me contorcendo contra ele, enquanto desce as escadas, me colocando no chão ao pé da escada.

Ele se senta na mesa e eu me movo e me sento no seu colo de lado. – Tem outras cadeiras ali.

- Você me colocou nessas algemas, agora me alimente. – O belisco, e ele sorri.

Nós tomamos café da manhã e subimos para tomar banho, ele mantém aquelas porcarias que limitavam meus movimentos e me tornavam totalmente dependentes dele, lava meu cabelo na água quente, e eu relaxo contra ele. Nós nos beijamos vez ou outra, até que saímos do banho, estou terminando de me secar no quarto quando ele volta com minha mochila.

- Por que você tem sempre mudas de roupas na sua mochila? – Ele a coloca em cima da cama.

- Hábito. – Dou de ombros indo até a cama e abrindo o zíper da mochila.