3-Minha fraqueza

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Minha Fraqueza


Após o extermínio, Alastor estava ainda se recuperando de seu ferimento, suas sombras estavam agitadas e por mais poderoso que fosse, seu poder vodu exigia muita concentração de si, sua sombra primordial era quem fazia os outros ficarem sob controle, mas sozinho era difícil.

Foi quando elas começaram a fazer pegadinhas e brincadeiras pelo hotel, Charlie chamava sua atenção dizendo que ele precisava controlar melhor suas "crianças", e ele sinceramente não sabia mais o que fazer, por isso estava caminhando até o terraço aquele dia, precisava respirar, porém seus ouvidos sensíveis captaram sons melodiosos, suas sombras ficaram quietas e ele mandou a primordial para verificar quem cantava e qual foi sua surpresa quando descobriu que era Angel, a partir daí foi só ladeira a baixo para o demônio do rádio. Suas sombras passaram a ir atrás do Dust sem seu consentimento, elas pareciam gostar de ter a atenção dele, e Alastor sempre recebia as memórias quando elas voltavam para si, então sim, sempre esteve ciente do que acontecia.

Mas as aulas começaram, suas sombras mostravam os exercícios de respiração que exigiam que Lúcifer tocasse no outro, e isso fazia o peito de Alastor apertar, ele queria que aquilo parasse, era estranho, era errado, era...era..bom, era muito bom e sinceramente não sabia de onde veio a coragem ou a cara de pau quando invadiu o quarto de Angel da primeira vez, se sua mãe soubesse disso, há há, Alastor estaria com problemas. Mas foi inevitável, estava simplesmente cansado de ser um expectador de suas próprias sombras, até pensou em proibir elas, mas sabia que elas tinham vontade própria muitas das vezes.

Mas era simples de começo, ele entrava, ouvia as canções de Angel e saia, ignorava as feições chateadas dele, não se importava, não deveria se importar, mas então Angel chegou ferido em casa após Valentino colocar suas mãos imundas nele, Alastor nunca sentiu tanta sede de sangue como naquele dia, precisou que Husk lhe desse uma bebida extremamente forte enquanto Lúcifer e Charlie curavam o Dust com seus dons divinos.

- "Alastor se está te incomodando tanto é porque você se importa" - Husk falou enquanto carregava o cervo nos braços até o quarto dele, Alastor naquela noite havia bebido além da conta para segura a si mesmo e não matar Valentino, já tinha matado por muito menos, mas naquele caso ele não sabia como a morte dele afetaria Angel e apenas por isso a mariposa ainda respirava.

Naquele dia Alastor estava simplesmente indefeso, Angel precisava parar, precisava tirar qual que fosse o feitiço que estava sob si, que irônico o temido demônio do rádio pedindo clemência, mas era exatamente isso que estava acontecendo consigo, seu coração doía, ele procurava todos os dias justificativa plausíveis para suas ações de gentileza para com o aracnídeos, seja o leite quente com mel, o remédio para dor de garganta, elogiar sua roupa - quando está não era exatamente vulgar para seu gosto-, cuidando do porquinho de estimação dele, ou deixando suas roupas limpas sempre dobradas em cima de sua cama separadas por tecido.

Um Anjo para chamar de MeuOnde histórias criam vida. Descubra agora