Capítulo 5 | Experimentando o sabor da liberdade

6.3K 731 119
                                    

Se eu estivesse morrendo de joelhos
Você seria aquele que me salvaria
E se você estivesse afogado no mar
Eu te daria meus pulmões, para que você pudesse respirar

Brother — Kodaline

Brother — Kodaline

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

30 de Agosto, Sexta, 19:00 horas da noite

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

30 de Agosto, Sexta, 19:00 horas da noite

Do outro lado da praça, onde as crianças corriam e brincavam despreocupadamente, o italiano observava a sobrinha com uma expressão de desagrado. Seus olhos verdes, profundos e severos, contrastavam com a alegria e a liberdade ao redor. Ele mantinha uma postura imponente, quase alheio ao riso e à energia que pulsavam no ambiente.

A distância entre eles era significativa. Enquanto as outras crianças brincavam livremente, ele permanecia como um cão de guarda, vigilante e distante, sem a menor intenção de participar das brincadeiras. Havia algo de intrigante em sua atitude, algo que não consegui decifrar de imediato.

Por que ele se mantinha tão distante, mas ao mesmo tempo tão atento?

Suas motivações eram um mistério que eu não tinha tempo nem paciência para desvendar naquele momento. Ele era o responsável por ela e, com certeza, sabia o que estava fazendo. Ou pelo menos, era o que eu queria acreditar, mesmo após o incidente anterior que revelava sua irresponsabilidade.

— Ele pediu desculpas? — Benjamin se afastou do balanço, correndo até a mim, curioso.

Seu estado estava completamente acabado. O suor escorria pela testa, se acumulando nos olhos e formando pequenas gotas que desciam pelo rosto.

No nariz, as gotículas de suor se juntavam, criando pequenos filetes que escorriam lentamente. Sua roupa estava cheia de areia, grudada no tecido úmido, tornando-o ainda mais desconfortável. A sensação da areia entre a pele e a roupa era irritante, cada movimento resultando em uma leve abrasão que aumentava o desconforto, mas não retirava a sensação de estar livre e finalmente poder correr por aí sem preocupações.

A IlusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora