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—Vai

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—Vai... puta que pariu... — Jogo a cabeça para trás e agarro o quadril da garota com força quando sinto o orgasmo se aproximar.

Ela cavalga em mim como se sua vida dependesse disso. Seus gemidos são altos e exagerados. Qualquer um de fora que ouvisse seus gritos diria que é possivelmente uma atriz pornô gravando um filme erótico. Poderia até dizer que ela está fingindo tudo isso. Mas de acordo com experiências passadas, sei que ela está realmente se divertindo.

—Você... — Um gemido. — é... — Outro gemido. — DELICIOSO! — E dessa vez um grito lhe escapa.

Ela desce uma última vez e desaba em meu peito.

Sua respiração está descontrolada, nada diferente da minha. Puxo seu cabelo loiro para o lado, dando espaço para que possa massagear suas costas molhadas.

—Devíamos fazer isso com mais frequência. — Ouço sua voz abafada contra minha pele. — Nos damos tão bem...

Fecho os olhos e respiro fundo.

—Chloe... — Minha voz sai baixa, como um aviso de que não quero começar uma discussão.

Porque é isso que acaba acontecendo todas as vezes que a encontro.

Chloe é uma "amiga" antiga, digamos assim. Nos conhecemos em uma das festas que Gustav, um dos meus melhores amigos, costuma dar. Não vou negar, não puxei papo com ela porque me encantei pela garota. Senti tesão. E é apenas isso que sinto todas as vezes que resolvemos nos ver. Mas acho que para essa menina jovem e sonhadora, nossas trepadas ainda podem se tornar uma história de amor maravilhosa que com o tempo pode levar Hollywood a se inspirar a fazer um filme romântico estrelado por Ryan Gosling.

Não sou um homem para relacionamentos, qualquer um que me conheça pode afirmar isso. Acredito em prazer para uma noite só. Não posso dizer que sou crente naquela ladainha de "felizes para sempre".

—Você sabe que o que temos é bom. — Ela se levanta, ainda em cima de mim, e me encara com os braços cruzados.

Franzo as sobrancelhas e abro um pequeno sorriso sarcástico.

—E o que nós temos exatamente, Chloe? — Pergunto firme.

Ela abre a boca, mas não responde. Ela sabe que estou certo. Nada disso passa de sexo.

—Se você não sente nada por mim... por que vive me chamando para transar? — A garota puxa um lençol desdobrado ao nosso lado e se cobre antes de sair de cima de mim.

—É meio óbvio, não é? Te chamo para transar, não para jantar e conhecer minha família.

Ela me olha por cima do ombro e posso ver a irritação começar a surgir em seus olhos.

—Não entendo a razão de eu sempre voltar, você é um babaca. — Ela está enraivecida enquanto junta suas peças de roupas jogadas no chão do quarto. — Realmente sinto pena de todas as garotas que se envolvem com você. — Sua voz soa tão rude quanto suas palavras. —  Sabe, acho que essa deve ser a última vez que nos encontramos.

sua mente obscura - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora