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A animação que eu estava sentindo segundos antes de Zoe entrar nesse bar, se esvaiu totalmente

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A animação que eu estava sentindo segundos antes de Zoe entrar nesse bar, se esvaiu totalmente. A mulher que eu estava louco para levar para qualquer lugar isolado em que pudéssemos transar, não parece mais tão interessante. E isso é estranho, porque ela é uma das mulheres mais bonitas que já vi. Não sou um homem de negar diversão, normalmente sou eu mesmo quem busco por esse divertimento, mas caralho... eu não estou me divertindo.

—Valeu pela bebida... — A mulher de mini saia diz em um sussurro bem próximo ao meu ouvido.

—Não tem de quê. — Digo baixo.

Sei que minha voz não está soando nenhum pouco sensual. E desconfio que ela tenha percebido, mas está disfarçando bem.

—Sempre acreditei que essas cafonices românticas tinham ficado no passado... — Ela começa a espalhar beijos molhados por toda a extensão do meu pescoço. — Mas acho que me enganei.

—Se considerarmos que a cafonice foi feita apenas por sexo, eu não diria que foi algo muito romântico. — Afirmo baixinho, tentando me concentrar em seu toque e não em meus pensamentos confusos e obsessivos.

—Tem razão. — Ela se afasta e me lança um sorriso malicioso. — Mas pelo menos sinto que o sexo vai ser bom, então que se foda o romantismo.

Ela volta com os beijos, mas eles estão indo cada vez mais para baixo e isso me deixa em alerta. Se ela perceber que não estou com nenhuma ereção no momento, vou ser taxado como o cara mais maricas de todos. Estou rezando silenciosamente para que alguma de suas amigas a chame ou que ela de repente sinta uma vontade enorme de fazer xixi, mas nada disso acontece, então sou obrigado a interromper suas ações.

Seguro seus pulsos finos com as duas mãos e a puxo delicadamente para cima.

Ela arqueia uma sobrancelha confusa.

—O que foi?

Levo o dedo indicador até seus lábios pedindo para que faça silêncio. A minha única opção agora é inventar uma desculpa razoável o bastante para que ela não desconfie de que não quero transar e assim eu possa dar o fora daqui sem parecer um canalha.

—Estão me chamando. — Sussurro.

Ela estreita os olhos.

—Quem está te chamando? — Seu tom de voz está igualmente baixo.

Olho para um canto específico do banheiro, como se estivesse tentando ouvir alguma coisa, dando credibilidade à mentira. Esperamos por uns segundos e é óbvio que nada acontece, então a garota revira os olhos e balança a cabeça negativamente.

—Não estou ouvindo nada.

Estalo a língua e a afasto com cuidado para o lado.

—Tenho certeza de que ouvi alguém. — Dou um passo em direção da porta e encosto meu ouvido ali. — É, definitivamente estão me chamando. Eu sinto muito, mas eu preciso ir.

sua mente obscura - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora