Capítulo 8

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Me apressei em sair do banheiro e fui de toalha mesmo atender a porta, ao abrir dei de cara com Roberto. Como ele conseguiu subir sem ser barrado?

- Você?

- Estava esperando alguém?

- Não. Como você entrou aqui....

Ele não me deixou completar a fala, senti sua boca tomar meus lábios por completo. Fechou a porta atrás de nós, com um impulso ele me ergueu em seu colo.

- Fala agora na minha cara que você não quer mais..
Respondi que não com a cabeça, eu queria que ele me comesse ali mesmo. Eu estava louca de tesão..

- Onde fica o quarto?

- Segunda porta a direita..

Fomos até lá nos beijando, era impossível desgrudar daquela boca selvagem.

Fui jogada para cima da cama já sem a toalha que me cobria.

Ele abriu um sorriso ao me ver nua.

- Você é linda..

Disse acariaciando meu rosto.. antes que pudesse raciocinar em responder senti uma ardência em meu rosto. Ele tinha me dado um tapa na cara, a ardência misturada com a emoção triplicaram o tesão que eu estava sentido. Seus lábios em meu pescoço me causavam arrepios, ele era quente..

- Eu estava louco pra ter de novo, naquele supermercado.. quando brava fica ainda mais gostosa..

Na agilidade consegui tirar sua camisa revelando o peitoral peludo que ele tinha, não consegui ver esses detalhes na noite anterior devido a escuridão da praia. Sentei em seu colo e mesmo por cima da calça consegui senti seu pau pulsar por mim.. eu deixava ele daquele jeito.. ele cheirava bem, era um perfume amadeirado.. ele tinha fumado antes da li, o cheiro do cigarro misturado com seu perfume e sexo era a coisa mais marcante que eu já tinha presenciado.

Me desvencilhei de suas enormes mãos que me apalpavam com vontade, com cuidado tirei sua bermuda. E lá estava ele sem cueca, ele saiu de casa com aquele objetivo, pude perceber que ele havia conseguido. Cretino.

Passei a língua devagar por toda a extensão de seu pau e pude ouvir um gemido escapar da sua garganta. Ele não me guiou, deixou por minha conta. Eu era cautelosa em todos os movimentos, eu não conseguia colocá-lo todo em minha boca mas estava claro que eu estava me saindo bem, gemidos de prazer insistiam em ecoar pelo quarto em meia luz.

Eu já não conseguia mais, estava necessitando preencher o vazio que tinha entre minhas pernas. No curto espaço tempo que me ajeitei para sentar ele trocou as posições, me colocando de quatro. Com o apoio da cabeceira consegui me segurar, ele pincelava seu pau na entrada da minha boceta que escorria de tão molhada

- Gostosa.. vou te mostrar quem manda..
Disse segurando meu cabelo em um rabo de cavalo.
Senti seu membro escorregar pra dentro de mim até às bolas.
- Aaahn!!

Não consegui segurar ao sentir a ardência na minha intimidade.

Movimentos lentos de vai e vem estam me deixando cada vez mais louca de tesão quando um tapa foi me acertado na bunda. Comecei a rebolar com mastreia em seu pau.. ele não mandava em nada..
Fui interrompida ao ser pressionada contra a cabeceira da cama, ele me ergueu fazendo-me sentar de costas pra ele ainda sentados na cama. Sua respiração no meu pescoço fazia com que minha pele ficasse arrepiada.

Eu estava totalmente presa a ele, ele comandava todos os movimentos. Sentia seu pau quente dentro de mim, estava perdendo o juízo.

- Gostosa do caralho.. quem é que manda?

Eu já não conseguia responder entre um gemido e outro.

- Responde sua cachorra...

Fui surpreendida com outro tapa no rosto.

- Você..

- An? Eu não ouvi.. Eu vou perguntar de novo e você vai responder alto e bom som. Quem manda em você sua cachorra?

- É você!

- Resposta errada ..

Estocadas violentas me faziam revirar os olhos.

- É o Capitão Nascimento!

- Isso, sou eu quem mandou em você..

Eu já não conseguia segurar meus gemidos e nem abrir os olhos. Ele deferia beijos e mordiscadas pelo meu pescoço que eu tinha certeza que ficaria marcados. Ele era uma delícia.

Sentia que gozaria ali mesmo, presa aquele corpo quente e másculo.

Uma sensação de queimação cortou meus pensamentos quando senti todos os músculos do meu corpo se enrrigeceram e um gemido escapou da minha boca. Jatos de porra jorraram dentro de mim enquanto ele me apertava cada vez mais contra seu corpo. Tínhamos gozado juntos pela segunda vez, aquilo era espetacular. Eu nunca tinha sentido isso em toda minha vida.

Caímos juntos no lado contrário da cama, todo meu corpo tremia e ele riu com a situação.

- Eu fiz a gata teimosa gozar..

- Tá se achando? Perguntei baixo.

- Eu tô...

Respondeu me abraçando, fui surpreendida com um beijo suave. Ele tinha a boca macia mas ao mesmo tempo firme.

- Acho que estou viciado em você..

Ele me surpreendeu outra vez, uma em dizer o que pensa e outra no que ele pensou em dizer.

-Ah é? E o que te faz chegar nessa conclusão?
Perguntei faceira, a essa altura eu já beijava todo o seu peitoral. Suas mãos percorriam todo o meu corpo.

- Eu não consigo parar de pensar em você..
Uau, meu medo era ele continuar dizendo o que pensa.

- Isso é bom, sinal que eu fiz o trabalho bem feito..
- Fez bem até demais..

Me prendeu embaixo do seu corpo e me beijou com vontade.

Senti seu pau entrar com força na minha vagina, arfei entre o beijo.

- Shiu.. os vizinhos vão reclamar.

- Eu não tô nem aí..

Digo rindo. Comecei a rebolar embaixo do seu corpo, nossa conexão estava cada vez mais intensa. Ele sabia o que eu queria e eu sabia como provocá-lo.

- Calma.. assim eu vou gozar em dois minutos..
- Não... Eu quero você a noite inteira... Assim.. dentro de mim..

Mesmo estando escuro, eu consegui ver uma faísca se ascender no seu olhar.

Depois do que eu disse nos terminamos nossa transa no banheiro, tomamos um banho demorado com direito a vários amassos.
- Delícia.

Disse o mesmo após acertar minha bunda com um tapa certeiro.

- Ai, assim eu não vou conseguir fazer o jantar..

- Eu não quero comer mais.. acho que eu quero outra coisa..

Eu o ameacei com a colher que eu tinha em mãos.

- Se afasta, eu preciso comer se não vou desmaiar.
Ele gargalhou com minha resposta.

Fiz um macarrão ao molho bem simples, estava morrendo de fome.

- Nossa, isso aqui tá muito bom..

- Quanto tempo você não come de verdade?

- Tem uns cinco meses..

- Meu Deus, isso é péssimo..

Ele permaneceu calado devorando em menos de meio minuto todo o conteúdo do prato.

Ficamos ali por alguns minutos até ele dizer que precisava ir, era muito tarde. Nos despedimos, foi um pouco desconfortável a nossa despedida. Pois querendo ou não éramos estranhos..

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