Kaito olhou em direção a Magnus, que desde o início da batalha estava no canto da sala, ocupado com algo em suas mãos. Magnus estava visivelmente nevorso , ele folheava um livro com pressa, como se procurasse uma resposta desesperadamente. Kaito estreitou os olhos, suspeitando do jovem mago.
Em um instante, Kaito avançou, agarrando Magnus pelo pescoço e o pressionando contra a parede.
— Você estava fazendo alguma coisa desde o começo. O que você fez? — perguntou Kaito, sua voz cheia de ameaça.
Magnus arregalou os olhos, a mão direita segurando o livro tremendo levemente. Ele segurou o braço de Kaito com a mão esquerda, tentando aliviar a pressão em seu pescoço.
— Cara, eu não fiz nada! Faltavam ainda três linhas para completar o feitiço! Eu não fiz nada! — exclamou Magnus, sua voz carregada de urgência e medo.
A tensão no ar aumentava. Magnus tinha uma reputação conhecida somente pelo grupo de cometer erros em feitiços, e se tivesse completado o feitiço, poderia haver uma chance de que ele fosse o responsável pelo desaparecimento de Even. No entanto, ele ainda não havia terminado, e isso o inocentava da suspeita direta.
Nesse momento, Diego conjurou um raio, mirando diretamente em Kaito. Darwin, ao lado dele, fez surgir uma espada brilhante e apontou para Kaito também.
— Solta ele... agora — ordenou Diego, sua voz firme e ameaçadora.
Kaito hesitou, olhando de Magnus para Diego e Darwin. Finalmente, ele soltou Magnus, que caiu no chão, ofegando e massageando o pescoço.
— Se você não fez isso, então quem foi? — Kaito rosnou, olhando em volta para os outros caçadores.
Layla e Herodes se aproximaram, ainda em alerta. Rosalina e Hadeus mantinham suas posições, prontos para qualquer eventualidade. Erez, com sua coruja silenciosa, observava tudo com uma calma calculada.
— Temos que descobrir quem interferiu — disse Layla, sua voz firme. — Não podemos deixar isso passar.
Os amigos de Even, observaram a cena, começaram a sentir um misto de alívio e preocupação. Even havia escapado, mas o perigo ainda não havia passado. Eles precisavam descobrir o que realmente aconteceu e encontrar uma maneira de achar a Even .
Hadeus se lembrou do que Magnus havia dito ,que ele não tinha terminado o feitiço. Seu olhar se estreitou ao considerar a implicação. Magnus não era de Energion Prime, mas de um planeta que havia sido responsável pela morte de milhares do povo de Energion.
— Você não é um de nós. É daquele planeta — disse Hadeus, olhando para Magnus com desprezo.
Magnus, ainda massageando o pescoço, ergueu os olhos e encontrou o olhar de Hadeus. Ele sabia que essa revelação mudava a dinâmica da situação, mas não se desviou.
— Vocês são traidores do seu próprio povo. Como vocês ousaram refugiar alguém daquele planeta? — perguntou Hadeus, sua voz cheia de indignação enquanto se virava para o grupo de amigos de Even.
Diego e Darwin não baixaram suas armas, mas seus olhos brilharam com uma mistura de surpresa e desconfiança. A revelação de Hadeus era uma bomba que ameaçava desestabilizar ainda mais a situação.
— Magnus está conosco porque ele provou seu diferentes deles — disse Diego, tentando manter a calma na voz. — Não somos traidores. Estamos lutando por um bem maior.
Hadeus riu , sua risada ecoando pela sala.
— Um bem maior? Acreditam mesmo nisso? — ele zombou, dando um passo à frente. — Vocês estão cegos pela própria arrogância. Não vêem que estão abrigando um inimigo em suas fileiras?
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A estrela oculta
FantascienzaEven é uma jovem com habilidades extraordinárias que foge de uma instalação secreta do governo, encontrando refúgio em uma família acolhedora. No entanto, sua vida tranquila é abalada quando quatro adolescentes surgem, afirmando que ela faz parte d...