Grego🏅
A conta chega eu pago e logo saímos indo em direção ao carro.
Entramos no carro e sigo em direção ao morro.
Perto do morro decido parar e descer só pra andar pela praia.
A preta estranha mas me segue descendo do carro e me acompanhando em um silêncio confortável.
Ela me segue até perto do mar, nos sentamos na areia em silêncio.
Após um tempo em silêncio ela decide falar e diz:
-Por estamos aqui? -pergunta ainda olhando o mar.
-Também não sei -digo sorrindo.
-Como assim, você não sabe? -diz com a voz confusa mas ao mesmo tempo divertida.
-Eu quis fazer algo que sempre fazia com a minha mãe -digo olhando nos olhos dela, que me olhava com atenção.
-É o que seria esse algo que você fazia com ela? -pergunta calma mas com sorriso
-Eu vinha andar com ela as vezes, era algo que a gente fazia muito antes de tudo acontecer -digo ja sem olhar pra ela.
-E por que você não continuo fazendo mesmo que sozinho? -pergunta calma ainda me olhando.
-No começo eu vinha sozinho, mas, depois foi ficando mais difícil e eu fui ficando sem tempo. -digo voltando a olhar pra ela.
-Foi ficando difícil de que modo? -pergunta.
-Ela me vinha na mente o tempo todo, tava muito doloroso vir sem ela. Aí o seu pai me chamou pra ser sub dono e eu vi uma oportunidade de fugir... -digo olhando nos olhos dela
-Fugir do que? -pergunta sustentando a olhada.
-Da solidão que a partida dela me trazia. -digo sem dar muita importância pra revelação que fiz.
Ela fica em silêncio apenas olhamos dentro dos meus olhos.
E eu sinto uma vontade enorme de beijar ela sedo a essa vontade e beijo ela com calma.
Ela retribui o beijo pondo a mão na minha nunca que me faz ir pra mais perto dela.
Nos paramos o beijo por falta de ar e eu olho pra ela que está me olhando com aquele olhar brilhante que só ela tem.
Voltamos a nos beijar mas logo somos interrompidos pelo celular dela tocando.
Ela tira do bolso e atende.
Ligação on
-Alô?
-Oii filha.
-Ah oi pai, aconteceu alguma coisa o senhor nunca me liga.
-Não aconteceu nada, é que já passa da meia noite e nada de você chegar em casa, fiquei preocupado ja que você nunca chega tão tarde assim.
-Ata entendi, eu já to indo pra casa pai não demoro prometo.
-Tudo bem filha, to te esperando.
-Tá bom pai beijo.
Ligação off
Ela desliga a ligação e me olha e diz:
-Tem como você me levar em casa? -diz com o olhar ainda brilhante.
-Tem sim -digo ainda meio atônito pela interrupção
Eu me levanto e ajuda a Alissa a levantar que assim que solta minha mão passa a mão pela bunda pra tirar a areia.
Ela sai andando em direção ao carro e eu só vou atrás.
Perto do carro eu destranco e ela entra, entro logo em seguida.
Ligo o carro e saio em direção ao morro.
Vamos o caminho sem dizer uma palavra.
Quando estou perto da rua dela ela fala:
-Tem como me deixar na esquina de baixo da minha casa? -diz sem jeito
-Tem sim, mais porque? -pergunto curioso
-Se meu pai ver a gente junto pode acabar entendo errado. -diz ainda meio sem jeito.
-Tá certo preta -digo calmo olhando pra frente prestando atenção no caminho.
Paro na rua que ela me pediu e digo antes da sair do carro.
Vou ficar esperando a luz do seu quarto ligar aí eu saio com o carro tá.
-Tá, mais porque?
-Só pra ter certeza que chegou em casa bem.
-Tá bom então -diz e me da um beijo calmo e demorado.
Ela sai do carro e eu faço como avia dito.
Vejo que ela acendeu a luz e ligo o carro.
Ela me da um tchauzinho pela janela e eu vou pra casa feliz pela noite de hoje.
Chego em casa tomo um banho rápido e coloco um shorts que uso pra dormir e me deito.
Coloco o celular pra carregar e deixo o radinho junto pra caso aconteça algo, me aconchego nas cobertas e pego no sono rápido.
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SEMPRE COM ELA
FanfictionLuan Rafael, o Grego, 27 anos, subdonos do morro. Perdeu sua mãe em uma operação policial e entrou no tráfico. Agora, é treinado pelo pai de Alissa para assumir o comando. Alissa Gabrielle, 21 anos, prestes a concluir Direito. Perdeu o irmão Lucca...