Passei a noite me arrumando para essa boate, na esperança que poderia descontrair, conhecer novas pessoas, e realmente viver minha vida.Estava procurando uma roupa perfeita para aquela noite, arrumada, ja que seria algo chique, então quando abri meu guarda-roupa me deparei com o vestido que Noah tinha me dado, era perfeito, vermelho, seu tecido perfeito que ficava desenhado no meu corpo, também destacava meus peitos, em modestia parte.
Luisa foi para casa da minha tia, e de la pegamos um taxi até a boate, não demorou muito até que chegamos la.
Tinha uma fila enorme para entrar, porem Lu conhecia algumas pessoas, o que fez com que a gente entrasse em segundos. E uau. Não era uma simples balada, tinham meninas quase nuas dançando, homens sentados em mesas baixas com whiskeys, velhos, provavelmente ricos, poker.. Aquilo estava mais para um strip club, o que me deixou assustada. Mas fui com Luisa e sentamos num sofá que tinha la, a decoração dourada de tudo era linda.
Equanto Luisa se levantou e foi pegar bebida para nós duas, fiquei observando o enorme local, os homens de la pareciam sérios, mais velhos, não tinha nenhum adolescente, talvez eu parecesse mais velha. Então olhei para as garotas que estavam dançando, existiam reais putas, strippers, e umas garotas que não fazia ideia do que era, mas as roupas delas eram bastante chamativas.
Me levantei para explorar mais o local, não demorou muito para um homem me parar quando eu ia passar direto por um tipo de cortina.
— Oi gatinha. — Um estranho falou se jogando na minha frente com um sorriso malicioso em seu rosto. Eu não respondi, apenas dei um passo para trás. — Você é nova aqui, não é?! — Ele insistiu.
— É.. Eu só tava olhando.. — Falei tentando dar meia volta mas o garoto segurou minha cintura.
— A curiosidade matou a gata.. — O estranho se aproximou de mim e continuou falando. — Eu posso te mostrar muitas coisas novas...
— Não. — Fui seca e tentei me soltar para voltar. Mas ele me puxou e me segurou mais forte.
— Calma lá.. — Ele falou passando a mão pelo meu braço, derepente senti sua mão apertar meus peitos. Meu reflexo foi dar um tapa na sua cara e tentar sair correndo.
— Sua puta do caralho. — O homem mais velho me alcançou e me puxou pelos cabelos, tentei gritar mas ele calou minha boca com as mãos e saiu me arrastando pela boate, eu ja estava prestes a chorar. — Você vai ver agora, ninguém me bate. — Ele continuou me puxando e passou pela cortina onde no fundo tinha uma luz totalmente vermelha, quando do nada ele parou e tirou a mão da minha boca. Eu não conseguia ver o que estava atrás de mim, estava presa ao garoto olhando para seu rosto, que parecia nervoso. — Chefe.
— O que você está fazendo? — Uma voz rouca e seria falou.. O som do local estava muito alto, mas parecia familiar. Mas mesmo assim ainda não me virei.
— Nada, quer dizer, ela é só uma puta, ia ficar com ela. — O garoto falou como se fosse a coisa mais simples do mundo e apertou minha bunda, aquilo me fez dar uma joelhada em seu membro. Assim que fiz aquilo, fiquei imovel, com medo de sua reação.
— Que puta calminha essa hein amigo. — O homem que ele tinha chamado de chefe respondeu, eu queria muito ver quem ela, mas não me virei.
— Não sou puta! — Afirmei de costas para o garoto olhando o outro se rebater de dor.
— Ah você vai ver só agora sua vagabunda. Eu vou te fuder depois eu esfolo sua cabeça. — Ele puxou meu cabelo.
— Ela disse que não era puta, você não se confundiu? — O menino atrás de mim insistiu, ele parecia estar forçando a voz para ficar rouca.