Dentro do carro, a conversa estava animada. O grupo dos Killers estava a caminho da festa, e o clima era de expectativa e entusiasmo. Eu estava no banco de trás, tentando ignorar a mistura de nervosismo e empolgação que me dominava.
Lucas, o cara que tinha me recebido tão bem na sede, estava no banco da frente, ao lado de um dos motoristas. Ele estava falando sobre como a festa estava prometendo ser uma das melhores, seu entusiasmo evidente em cada palavra.
— Eu ouvi que esse ano a festa vai ser épica! — Lucas exclamou, seus olhos brilhando de animação. — As duas gangues estão preparadas, e todo mundo está falando sobre as surpresas que estão por vir.
— Vai ser loucura! — um dos garotos, Diego, gritou de trás. — E eu ouvi que os Americans têm umas atrações especiais planejadas. Tipo, um DJ super famoso ou algo assim.
— Sério? — eu perguntei, tentando disfarçar o frio na barriga. — E você acha que vai ter muita tensão entre as gangues?
— Ah, vai ter sempre um pouco de tensão — respondeu Lucas, com um sorriso confiante. — Mas a verdade é que todo mundo está lá para se divertir e esquecer as brigas por uma noite. Só precisamos lembrar de manter a calma e não dar motivo para confusão.
Um dos garotos, Alex, que estava sentado ao meu lado, olhou para mim com um sorriso um pouco mais ousado. Eu sabia que ele tinha um jeito de ser mais direto, mas o que me surpreendeu foi o quanto ele estava tentando me impressionar.
— Você está linda, Sofya. — Alex comentou, o olhar dele fixo em mim de maneira um pouco intensa. — Não consigo acreditar que você vai arrasar ainda mais na festa.
Eu sorri, um pouco desconfortável com o olhar dele, mas também sentindo um leve alívio ao ver que ele estava sendo simpático.
— Obrigada, Alex — respondi, tentando manter um tom amigável. — Eu só espero que tudo corra bem.
Ele deu uma risadinha, visivelmente satisfeito com minha resposta.
— Vai dar certo, eu tenho certeza. E se precisar de alguma coisa, você pode contar comigo.
A conversa continuou, com os garotos fazendo piadas e planejando como iriam aproveitar a festa. Eu tentei me concentrar em relaxar, enquanto observava a cidade passando pela janela do carro. O pensamento de como seria o reencontro com Noah e o que a noite nos reservava estava me fazendo sentir um misto de expectativa e nervosismo.
Finalmente, o carro começou a reduzir a velocidade, sinalizando que estávamos chegando ao local da festa. O som da música e as luzes brilhantes tornavam o ambiente ainda mais animado. A excitação no ar era palpável, e eu podia sentir a energia crescente à medida que nos aproximávamos da entrada.
— Preparada para derrubar aqueles filhos da puta só com sua aparencia? — Diego perguntou, virando-se para mim com um sorriso animado.
Eu respirei fundo, tentando manter a calma e o sorriso no rosto.
— Com certeza. Vamos lá!
O carro parou e, antes que eu pudesse me perder em pensamentos, a porta se abriu e a festa nos esperava. Era hora de entrar na noite e aproveitar cada momento.
Saí do carro e fui recebida por uma explosão de luzes e sons. A festa estava em pleno andamento, com a música alta e uma multidão dançando e conversando. O lugar estava decorado com temas pós-apocalípticos, com luzes neon, fumaça e uma variedade de adereços que criavam um ambiente único e vibrante.
Os garotos da minha gangue estavam animados e rapidamente se misturaram com a multidão, deixando-me um pouco sozinha. Apesar de já estar bem ambientada com o grupo, o tamanho da festa e a quantidade de pessoas faziam com que eu me sentisse um pouco deslocada. Eu percebi que a maioria dos Killers estava indo direto para o bar ou para as áreas onde as bebidas e os petiscos estavam disponíveis.
