TIRANIA, Meu Doce Caju.

Capítulo Quatro

Ely

Sera que é normal eu estar sentindo dó dessa garota? Ela passou a metade do caminho chorando tanto que tive que parar no meio só para a consolar, tadinha tentou ao máximo se manter forte!
Ver o mundo desabando e mesmo assim com cara de quem quer lutar!

— Por favor, podes me levar para o aeroporto? — pediu como a voz falhando.

— Não posso! Seu pai me mata, ele disse que quer falar com todos vocês e só está faltando você lá no hotel, ele me pediu para a levar lá, ou então... — era horrível o sentimento de ser encurralado mas eu preciso desse emprego, e o senhor Alonso é meu chefe e ele pode conseguir a minha demissão rápido. — Preciso cuidar da saúde de minha mãe, e você precisa ir ter com a sua!

— Ela mentiu para mim, ela sempre disse que ela só conheceu meu pai um ano apois a morte da ex mulher dele, ela jurou para mim! — soca o banco — Ela é uma mentirosa, e eu que quase acabei com a cara do Ageu, ela apenas estava defendendo a mãe dele.

— Você também fez o mesmo!

— Mas ela não merecia.

— Merecia sim, e não se arrependa de ter dado os bons muros naquela cara do metido a besta, você não sabe como ao torci para que você esmagasse ele por completo — digo e ela ri.

— Eu já queria fazer isso, desde o momento em que ele me mandou com intermédio de uma mentira para Inglaterra.

— Estás mais calma? — ela faz sim com a cabeça e sigo o caminho de volta ao hotel.

O que aconteceu hoje foi muito bizarro, eu nunca imaginaria uma coisa assim daquela senhora, ela é tão simpática, mas como dizem, a simpatia esconde muitas verdade!

Chegamos ao hotel e o clima estava tão tenso entre o pessoal de lá! Tirania subiu e foi direto para o quarto de sua mãe, a acompanhou no banheiro e eu apenas pude ficar no quarto esperando, trinta minutos depois, elas voltaram e o rosto dela estavam mais calmos.

— Mas se eles iam se divorciar porque ela não escreveu isso na carta? — pergunta a ajudando a se deitar

— Ela escreveu, Ageu só não quis dizer, eu mesma tive acesso a está carta, eu não sabia que ele era casado, descubrí mais tarde Só depois dela ter morrido, ou melhor se matado.

— Porque nunca nos contou isso mamãe! Porque nunca disse que ela deu a culpa de sua morte para você?

— Eu temia exatamente isso que acabou de acontecer, você viu como Tabita me olhou, a forma como Tamara dizia que me odeiava eles nunca iriam entender, eles nunca vão entender!

— Mamãe!

— Você também me desprezou hoje, eu vi em seu olhar, você não disse nada, mas foi você quem mais me magoou, era exatamente aquele olhar que eu não queria receber de nenhum de vocês.

— Desculpe, sinto muito por tudo, por ter se chateado com você, mas era muita informação, e você... Papai não conseguiu dizer nada! E aquilo... Aquilo, mas eu amo muito a senhora eu só fiquei

— A falta de informação te deixar confusa, e você estava triste.

Meu telefone anúnciou a chegada de uma mensagem, quando fui ver ela Gye, acho que queria falar de trabalho, o cara que estou trabalhando para descobrir quem é o assassino do sangue frio.

— Podem me permitir, é importante!

— Está bem! — fui para o lado de fora e tentei ligar para ele e não dava certo, então decidi descer, fiquei no lado da piscina, daqui se via as janelas do quarto onde Tirania estava com sua mãe.