Capítulo Vinte e Dois

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Alonso

Nossos filhos são mais da vida que nossos!

— Eu fui bem claro em dizer que queria Tirania aqui, queria informações sobre minha filha — falei irritado, já se passou uma semana sem saber do paradeiro da minha filha, a única coisa que soubemos é que os homens que invadiram a casa da  Ana a levaram — Ela é muito forte, eu confio que deve estar a se manter viva mas eu mandei vocês a encontrarem, quais as notícias? — se algo acontecer com ela eu nunca vou me perdoar, minhas palavras foram duras e eu não me controlei ate bati nela, a neguei como filha e ela disse o mesmo e partiu meu coração, me mereceu pedi para ouvir.

— Senhor, nós não encontramos nada sobre ela, parece que evaporou. — falou um dos homens, me dando uma informação que eu já sabia. — E se estiver com Elias?

— Não, não acho que ele arrisque tanto a vida dela. — Gabriel falou.

— E felizmente dos corpos achados na cidade e ao arredores, nenhum era ela, provavelmente ainda estão com ela, ou com Elias, acho bem provável.

— E você Gabriel, o que conseguiu descobrir sobre o Elias? — perguntei meio irritado, na realidade sei que mesmo se soubesse ele não dirá nada. — Ele não fez contato?

— Infelizmente não senhor! — respondeu, de certeza que ele está a mentir.

— De certeza que ele também está a procura da senhorita Tirania, ele estava muito preocupado no último dia que o vi, ele estava quebrado, talvez sequestram a senhorita Tirania, por ser namorada dele! — Jovandro falou me deixando ainda mais irritado, não sei porque ele começou a namorar minha filha, ele sempre tem a mentalidade de que eu sou o responsável pela morte de Cacilda e dos filhos.

— Pessoal, estão dispensados, e por favor informações novas. — informei e em seguida as folhas e pastas abrindo e fechando tomaram o local, o pessoal de certeza que estava a trabalhar, mas algo me dizia que nem todos estavam no mesmo barco que eu, e qual o barco que eu estava?

Estamos a viver um grande jogo de esconde esconde, e eu não sei em qual lado estou, no lado presa ou predador? Só sei que não faço parte do elenco de vítimas, ninguém é confiável.

Eu não tinha uma boa relação com minha mulher e nem consegui conviver e saber sobre minha filha, e como em passe de mágica perdi as duas e logo meu filho Ageu, na real eu nunca tive Tirania para a perder, talvez quanto mais nova, mas eu a perdi naquela época, época que eu deveria abraçar minha pequena, Tirania sempre foi forte e determinada ela vai descobrir quem matou Heudite quando quer ela alcança, a única pessoa que fazia ela mudar de ideia esta morta e de certeza que ela fara de tudo e usar todos os meios para vingar e eu tenho medo, minha família está destruída e não sei se haverá um sacrifício suficiente para restaurar ela.

Na certa a única que cruzou o fogo e se queimou sem ao menos saber o motivo foi Tirania, Heudite e Ageu sabiam exatamente em que barco estavam, e na companhia de qual tripulação.

Parecia que o destino estava a se encarregar de me punir por tudo que fiz de errado nessa vida, sim eu não amava mais a Heudite, e prova disso era a forma que levamos a vida nos últimos anos, mas eu nunca quis a morte dela ou  quis? Talvez eu me sentisse aliviado e livre apois sua morte, mas não, eu não a matei. Entre meus filhos ainda acho nenhum deles é vítima, eu sou o responsável por eles serem assim, e eles seram os responsáveis pela minha morte, agora, quem deve ser? Heudite estava a investigar o caso do assassino do sangue frio e eu não fiz nada para a impedir, eu não queria que ela parasse, talvez se eu a alertasse sobre o perigo disso ela viveria, na certa ela sabia dos riscos e mesmo assim ela seguiu a frente, então, teve o que merecia, ela quis defender a filha, eu não poderia me colocar no meio dos meus filhos.

TIRANIA, Meu Doce Caju.Onde histórias criam vida. Descubra agora