Capítulo Onze

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Triny

Fiquei sem entender o que ele quis dizer em já saber, mas para todo o caso eu estava a rir, de nervoso e por ter feito uma grande descoberta, eu ainda estava meio mal com conta do sonho irritante e perturbador que tive a pouco tempo.

— Porque não estás na cama? — disse primeiro, entrando no lugar de uma vez e fechando a porta atrás dele. — O que queres dizer em já saber?

— O que realmente você já sabe? — sem responder as suas duas perguntas fiz a minha, estava curiosa antes de lhe contar tudo.

— Eu perguntei Primeiro, então diz.

— Onde está Kassandra?

— Foram para o mercado com Gabriel!

— Com quem? — quem era esse cara, olhei para ele que começou a rir de canto balançando a cabeça, ainda confusa olhei sem entender a graça! — Quem é Gabriel?

— Gye, o Gabriel! — disse voltando a ficar sério.

— Então esse é o nome! Melhor assim! Olha — comecei me sentando na cama e fazendo que ele fizesse o mesmo. — O assassino de sangue frio... O serial Killer, Não é uma pessoa só.

— Você também viu a tatuagem! — declarou.

— Sim, e acho, achar não, tenho a certeza de que não é uma única pessoa.

— É uma seita! Eu ouvi uma conversa estranha de Kassandra mais cedo, e a tatuagem, é um clã e pelo visto tem mais gente nessa merda toda.

— Por isso que o modelo das mortes é o mesmo, esfaquear e retirar o coração ou os órgãos genitais, mas nunca segundo padrão ou ligações entre as vítimas e os suspeitos, eles estão fazendo algo, uma sociedade, e as tatuagens são o caminho para acharmos quem faz parte e  sabermos a  quem confiar.

— Kassandra disse algo sobre ser iniciada, e ser um membro ativo.

— Eu estive quase falando tudo para ela até ver a tatuagem. — coloquei minhas mãos na cabeça, foi por pouco!  Eu sei que ela não era tudo a ponta de contar meus problemas, mas me vi tão desesperada que quase contei tudo — Será que a iniciação é sobre matar Primeiro ou o quê? E que merda eles fazerem, pra que fim

— Normalmente eles devem fazer sacrifícios e práticas pagãs como essa sempre involve uma história e um ser que eles devem venerar. — falei e olhei para Tirania que estava a morder os lábios inferiores — E ela não ficou curiosa? Acho que é a primeira morte em levar os órgãos, vamos investigar a vida dela e os seus últimos passos. — continuou falando sem se importar com a pergunta feita.

— É tudo estranho, nunca achei que Boston fosse tão perturbador assim.

— Você chegou a falar algo para ela?

— Falei, Claro que sim, eu estava a mil querendo contar, ela é curiosa até eu lhe dizer que estamos namorando, só para acabar com o questionário todo depois de eu ter me assustado com a tatuagem — falei tudo, e no momento ele não se apercebeu.

— Espera, você disse o quê? — se levanta.

— Eu não sabia o que dizer, então apenas disse e não pensei.

— Por isso daquele papo do corredor! Mas agora teremos que manter isso, provavelmente ela irá contar para a alguém — falou baixinho.

— Então, o que iremos fazer? Será que foi isso que mamãe sabia.

— Não só, dona Heudite sabia muito mais que isso! Por isso que você precisa voltar para sua casa! Ou em então.

— Então o quê? — confusa, eu não sabia o que raios estava a acontecer.

TIRANIA, Meu Doce Caju.Onde histórias criam vida. Descubra agora