Capítulo Oito

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Ely

Bem no momento em que deveríamos ir para minha casa, chefe Alonso nos designa para um trabalho numa outra cidade Chelsea, conveniente.
Jovandro precisou ir para casa dele pois o filho passou mal e foi levado para o hospital. Filhos, eu tinha uma família, minha família que saudades.

Chegamos lá e o caso não nos pertencia, foi uma viagem cansativa desperdiçada, algo me pareceu ser trapaça, esse caso estava a ficar cada vez mais estranho, muita gente estava incluso, como o caso do prefeito e o governador de Massachusetts, tem conscidentemente aparecido no meio das nossas investigações e todas as informações desaparecem assim de repente? tudo? nenhuma câmera, nenhum segurança, ninguém viu ninguém sabia de nada? Apenas um peixe grande e muito grande poderia fazer isso. Mas ainda tínhamos as cópias que estavam em casa, como vou justificar para o Gye a ligação que fizemos com a Tirania, ela apareci muito e sempre em cada morte, quando ele ver isso vou precisar falar tudo para ele!

Faz menos de duas horas que chegamos a cidade tivemos que fazer um relatório para a direção sobre nossa viagem e o porquê de tudo ter desaparecido, tivemos que fazer novamente as pesquisas e fazer um quadro improvisado enquanto juntamos as peças novamente.

— Esse caso envolve mais gente do que pensamos, não são só os Touros, a mais gente que precisamos descobrir — disse  Gye — E eles podem nos matar, caso saibam que soubemos mais do que devia, porra — diz irritado.

— Está muito estranho! — falei me sentando — Você notou alguma coisa estranha hoje?

— O comportamento de Jovandro! está a esconder coisas de nós. Eu prefiro não dizer nada para ele, assim não corremos riscos

— Agora que fiquei pensando, lembra quando descobrimos o DNA do assassino, considerando o momento e as pessoas que sabiam eu acho que foi ele a armar o incêndio no laboratório.

— O papel foi muito bem queimado que só algumas partes das cinzas foram  recuperadas! E o analista morreu antes de dizer quem era, Ele não está no nosso barco. — sinto minha garganta queimar de raiva.

Continuamos os nossas deveres e mais tarde iríamos para minha casa no Back Bay, afinal de contas poucos conhecem onde fica e mesmo que seja movimentado, meus colegas não faziam ideia de onde eu morava, muito acham que vivo com minha mãe até agora.
Mamãe já sabia que hoje eu não iria para comer e muito menos amanhã para o pequeno almoço, amanhã teremos que acompanha o senhor Alonso e sua família para o enterro de dona Heudite, e pensando nisso, eu não falei com Triny o día todo, como ela deve estar, de certeza que deve estar trancada no quarto martelando sua cabeça, como nos últimos dias.

— Onde você está? Vamos! — Gye já tinha tudo arrumado e eu ainda perdido em pensamento — Estás muito longe parceiro, o que ocupa seus pensamentos? — não é o que, e sim quem.

— Estava a pensar em Triny! — soltando o ar que estava pesado demais.

— Quem é essa?

— Tirania Touro, a caçula da família mais esquisita de Boston, ou mesmo de todo o Condado de Suffolk.

— E a garota que roubou teu coração? É o que me parece. — soltou uma gargalhada animado, revirei os olhos, Gye como todo mundo quer que eu me relacione novamente a sério, mas eu apenas vivo e um em questão de sexo deixo muito bem claro que eu não quero nada além daquilo. — Ainda bem companheiro, já estava a perder as esperanças de te ver sorrir, olha para ti!

— Nada disto, Tirania é só meu novo caso, nosso, dona Heudite era a mãe dela, e eu me discuidei ao deixar elas sozinha naquele dia.

— Ei, não pense muito nisto! Vai te fazer mal, agora vamos resolver isso em sua casa, tem a certeza que tudo deve estar lá?

TIRANIA, Meu Doce Caju.Onde histórias criam vida. Descubra agora