Capítulo Seis

6 1 0
                                    


Ely

O caso está nas nossas mãos, e o senhor Alonso está de olho na gente, afinal de contas é a mulher dele que foi morta, amanhã será o enterro, foi uma semana maluca no México, os nossos detetives tiveram que se apresentar lá com os casos anteriores, só assim nos deram acesso livre para que possamos ter tudo ao nosso alcance, como a dona Heudite era cidadã Mexicana eles queriam o caso para eles, uma herdeira e mais bem sucedida empresária.

Tirania pediu para que eu continuasse sendo o segurança dela, uma coisa que eu sei que não é preciso, aquela menina sabe muito bem se proteger como ela estava parecendo vulnerável ele aceitou, ele quer se dar do pai amoroso, já que a filha ficou órfã, ambos sabermos que é só um show que ele está dando, a machete nos jornais, todo mundo está de olhos abertos para Triny, ela acaba de se tornar o novo centro da sociedade em Boston.

Neste momento estou trabalhando no caso a distância, tendo Triny como parceiro a tempo integral, saímos algumas vezes de casa dela até minha casa sem sermos vistos pelas câmeras muito menos pelos seguranças, Tirania fazia isso muito bem, ela me ensinou a saltar, não tão bem e muito menos de edifícios tão altos quanto àquele hotel que pertencia a mamãe de Tirania, a senhora Heudite tinha muitos bens era mais rica que o senhor Alonso! E a leitura do seu testamento será feito três dias após o seu enterro.

No telefone que deu a filha, tem informações dos casos mais antigos e das outras vítimas, dona Heudite fez uma investigação mais afundada que nossa, de todas as vítimas sempre tinham uma ligação com a família, com todos eles, quem os matava fazia para se vingar, ou então irritar alguém da família. O que deu o início de tudo, foi Tirania, assim com o seu regresso ao país as mortes vieram juntos, teve mas vítimas relacionadas com ele que qualquer outro membro dos Touros, o que seria fácil ela ser uma suspeita para mim, caso eu não tivesse a estás informações e ao vídeo que dona Heudite fez.

O homem que quase violentou Tirania no primeiro ano que ela esteve de volta, teve os seus testículos arrancados junto ao coração que foi posto de lado, no caso foi a primeira vítima e mais um monte a maioria de homens que Tirania Admitiu conhecer, alguns deles ela diz quase ter namorado, e no final sempre a deixam, deixando uma carta ou o que seja como desculpa para a abandonar, ou o assassino ele mata para se vingar de quem faz sofrer a família ou então no caso de Triny ele não queria que namorassem, temos dois homens o assassino e o seu comparsa, sempre foram dois ou o outro se envolveu depois? A pessoa que dopou a senhora Heudite no vídeo parecia se importa com o sofrimento da pobre mulher, o que não ajudou muito.

- E aquela moça, você ainda não me contou quem é! Não é assim que funciona aqui você quem que me atualizar. - reclamou mamãe da cozinha.

- Ela é meu novo caso! A mãe dela foi a senhora que foi morta no México, sei que viste a reportagem e dominas esses casos que eu pego - retirei uma maçã do balcão e saí - Não me espere para o jantar. - falei na porta.

O dia hoje vai sair muito caro, o senhor Alonso me deu dois dias de pausa do trabalho como babá e já estou meio sentindo falta daquela chatice e quero a abraçar e a confortar, sei que perder um pai é a coisa mais dura que o mundo pode dar, imagina ver ele sucumbir até a morte.

Antes de chegar a casa dos Touros preciso antes passar lá na agência de investigação Criminal, bater um papo com Gye e Jovandro eles devem ter novas pistas de quem deles apagou os rastros, Apólo e Pablo trabalham junto com a gente só que eles atuam mais em campos da fiscalização.

Vi meu companheiro atirar seu copo de leite na parede, sabendo muito bem o dia para ele já estava no cano. Deixei ele esfriar a cabeça enquanto conversava com Jovandro.

- O que aconteceu? - perguntei me dirigindo a mesa do meu companheiro. - Que raio houve aqui? - sentei em uma cadeira perto daqui.

- É merda bem grande! - senti a tensão aí, sabia que nada está bom, quando ele revelasse a merda, eu estaria do mesmo jeito ou pior que Gye - Tudo, absolutamente tudo que tem haver com o caso do assassino do sangue frio, desapareceu, do mapa que montamos as incidências e até do laboratório as amostras tudo desapareceu, está tudo perdido, os ficheiros, olhe no teu E-mail não deve ter nada, foi tudo eliminado - o meu sangue começou a ferver e fiz o que Jovandro pediu, e nada, não havia nada, nem da caixa de reciclagem, nada.

- Que merda - joguei a cadeira pro chão - QUERO TODA AS GRAVAÇÕES DO DIA DE ONTEM AGORA! - gritei, e todo mundo ficou andando de um lado para o outro - Quero saber que esteve aqui e limpou as minhas coisas.

- Senhor, nada, as gravações também sumiram - joguei uma pasta que esteve em cima da mesa.

- Mas que porras Foi essa? Quem esteve de serviços no torno de ontem, liguem para eles e se reúnam no ginásio, quero todo mundo lá dentro de uma hora, para ontem! - chefe Alonso disse e todos entraram em pânico, ligando e fazendo a lista dos funcionários e pessoas que visitaram a agência no dia anterior! - Gye, Jovandro e Elias para minha sala agora! - chamou.

Senhor Alonso se sentou e ficou mexendo em sua papelada por um tempo, Gye e Jovandro se sentaram e fizeram menção para que eu fizesse o mesmo, mas eu não podia, estava muito irritado para poder me manter sentado.

- Alguém me explica, estão esperando o quê para começar a falar logo? - diz batendo a lapiseira insistentemente na madeira de sua mesa.

- Não sei como aconteceu, senhor! - disse Gye - Só vi hoje no meu e-mail tudo estava limpo, quando cheguei pro trabalho o mapa que a gente construiu não estava mais lá, o pessoal dos arquivos e invidência ligou dizendo que não tinha mais nada lá, a gota de água foi o laboratório senhor.

Ficamos um tempo em silêncio, ninguém conseguia entender o que raios havia passado aí e muito menos quem fez isso! Será que é um de nós ou alguém entrou nessa agência grande e cheia de segurança e limpou tudo?

- Eu ainda tenho algumas informações do caso em minha casa! - informei - fiz algumas cópias para poder revisar mais tarde.

- Que casa meu?

- Como minha mãe não permite que eu leve qualquer coisa em casa que seja do serviço, então eu decidi colocar tudo na outra casa.

- Você acaba de nos salvar! - disse Gye sorrindo.

- Isso não está fora das políticas? - rebateu Jovandro, mas porquê ele se incomodava com isso justamente agora. - Você poderia ser preso por isso! Casos são para serem estudados aqui e não se deve levar nenhum vestígio para nossas casas meu.

- Ele acaba de nos salvar e não é como se ele tivesse feito as coisas erradas ele só levou cópias, as mesmas que foram destribuidas a nós! - disse Gye achando estranho o comportamento dele.

- Agora, tragam essas cópias e saibam o quê ou quem fez isso!

- Sim senhor - falamos e saímos.

Nada me tirava da cabeça que Jovandro estava do outro lado da cerca, o seu comportamento agora pouco foi estranha e muito suspeita, fiz bem de não compartilhar com eles sobre Tirania, não quero e envolve mais do que já está, chamaria muita atenção, e o assassino já sabe que ela esteve e falou com a mãe nos últimos momentos de sua vida.

TIRANIA, Meu Doce Caju.Onde histórias criam vida. Descubra agora