Capítulo Vinte e Quatro

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Ely

A raiva que senti ao chegar e não encontrar Triny em casa foi gigantesca e saber que ela se colocou em perigo foi ainda maior, mais que teimosa era essa? Por quê que uma pessoa que ainda não estava totalmente recuperada iria sair, mesmo sabendo que teria várias pessoas de índole duvidosa! Tirania era desse jeito.

Mesmo com os avisos de Gabriel eu a segui até ao meu antigo prédio, não cheguei a entrar porque já estava agitado, e quando vi Fabiana ajudando alguém e notar que era Triny meu coração apertou, e tive que entrar no carro de Gye, ouvi a conversa delas e senti que jogaram algo no banco de trás, e uma bolsinha me chamou atenção, era a bolsinha da Olívia, fiquei agradecido por ela ter trago mesmo não sabendo do que aquilo iria significar para mim, e no estado que ela estava, ela não estava nada bem, eu não sei até onde ela poderia aguentar.

Triny deu partida e esperei ela sair da rua que estava muito agitada e só assim me manifestar, Triny estava muito pálida, ela estava com muita dor e ela ter confirmado só aumentou minha raiva por tudo.

Avisei para Gye que não era mais seguro Triny estar na casa dele, e ele concordou dizendo que em breve teria agentes na casa dele só para confirmar se ele não estava a me esconder.

Entrei em um bairro e dirigi até a uns portões grandesl, uma casa que mais parecia uma mansão, não igual ao do senhor Alonso, mas era muito grande, dois pisos e super iluminada, os portões foram abertos e entrei! neste bairro a gente estaria seguros, eu precisava manter a segurança da Tirania, se alguma coisa acontecesse a ela eu nunca iria me perdoar.

Estacionei o carro e um dos rapazes veio perto do carro, abri o vidro e ele disse.

— Senhor, a casa está em ordem e o senhor Gabriel já trouxe as coisas. — informou, segurando sua arma, todos estavam preparados.

— Obrigado, fiquem do lado de fora, e avise aos demais que temos uma dona aqui, então, ninguém a encomenda e todos devem a obedecer! Certo?

— Sim senhor, as meninas viram amanhã para iniciar o trabalho!

— Está bem, agora informe aos outros, ninguém, absolutamente ninguém deve a desrespeitar! Ou então pagaram as consequências, estendeu?

— Sim senhor.

Olhei para ela que dormia profundamente, a posicionei direito e saí do carro, tirei a mochila e a bolsa, coloquei elas por trás e carreguei Triny batendo a porta do carro, levei ela para dentro, joguei as coisas no chão e coloquei ela na cama, não foi difícil carregar ela escadas a cima, ela não era tão pesada assim e com tudo isso, perdeu ainda muito peso.

O rosto dela estava todo pálido, e do jeito que ela segurava o braço mesmo dormindo dava a entender que estava com dor aí, ela não estava bem e precisaria de um doutor ou um médico.

Tirei aquelas roupas com sangue e fiquei desesperado, ela estava a sangrar? De onde veio aquele sangue, agora que a olha com em espaço com muita luz, notei vários respingos de sangue em seu rosto, tirei a roupa dela só para aumentar minha dor e raiva, seu corpo estava com manchas roxas e muitas cicatrizes, havia marcas por todo o corpo, ainda não cabia para mim que fosse obra da minha mãe, coloquei uma pijama dela e deitei do seu lado, não queria acordar ela e nem ficar longe.

Esse tempo que estive fora estive a organizar tudo isto e o pessoal, tive mais informações neste período do que em qualquer outro tempo.
Minha mãe não tem ideia de onde deve estar Tirania, Geovanna e Pablo estão no mesmo barco que minha mãe, mesmo que minhas suspeitas de que Pablo é um informante ainda não saiu da minha cabeça, já Tabita e Tarama estão juntos no clã, pelos vistos Tabita será a nova líder e foi ela e Ageu que mataram dona Heudite, Tabita é quem tem o maior número de missões resolvidos e foi indicada para ser uma tal de Kanhungue.

TIRANIA, Meu Doce Caju.Onde histórias criam vida. Descubra agora