TIRANIA, Meu Doce Caju.

Capítulo Dezassete

Triny

De certeza que eu era a pessoa mais azarada de todas em todo mundo, a noite passada foi muito divertida, posso dizer que a última vez que me divertir foi em Bristol e talvez Manchester com um cara, sim meu namorado a época, aos vinte anos, de loucos né? foram noites fixes, mas posso dizer que não há comparação com o jeito de Ely, ele era único e fazia bem gostoso, talvez seja porque nunca fiquei com um cara muito mais velho, Ely tinha uns trinta e dois ou mesmo e três e eu, sabe vinte e quatro anos.
No programa no momento das atividades desportivas eu me senti em casa, era tão bom voltar a Londres mesmo que apenas em minutos, valeu apenas tudo que a gente fez, o restaurante era bem legal, já fomos lá eu e mamãe, talvez por isso que amei muito, as costelas de cordeiro era bem deliciosas, não quanto ele foi, gente foi muito bom.

Eu disse que não iria me apegar, mas pessoal, vocês não iriam se apegar a um cara com uma boa pegada, ele fazia gostoso, muito gostoso mesmo e eu queria mais e mais e vou ter.

Hoje quando acordei e vi o que ele preparou para mim, e o desgraçado ainda me pediu em namoro, mas que porra foi aquela? aceitei, claro né! Vocês acharam o que, eu não gosto de complicações, na realidade é mesmo só pelo sexo, eu não sentia nada por ele, apenas atração não era suficiente.

Se não encontramos um monte de ligações a tarde seria ótima, mesmo que eu estivesse inchada e ele com uma assadura terrível, precisávamos voltar, confesso que eu queria ficar mais hoje.

A morte de Ageu me pegou desprevenida e chocada, mas o pior foi ver meu pai daquele jeito, ele me negou como filha, sem provas ele disse que matei Ageu, ele ter me batido não era o ruím, ele me rejeitou e eu faria o mesmo, então é isso! Sou órfã, pode alguém ser órfão de pai vivo? Infelizmente eu era.

Queria ir no Apartamento de Elias, mas ele disse que o melhor seria na mãe dele e aproveitar ter aquela conversa, ele me confirmou por mensagem que a mãe estaria em casa, mas não, encontrei Ana Luiza chegando em casa o que foi bom para mim, conversamos e contei pra ela sobre depois do programa, elas realmente assistiram.

...

Por que Elías não atendia a merda do celular, a situação na casa da mãe dele não era nada boa, felizmente ou infelizmente ela não estava então era apenas eu e a Ana Luiza, nos escondemos na cozinha em um canto onde ela diz que guardavam cenas inúteis.

Insisti mais e nada dele atender, então eu precisava fazer qualquer coisa, esses caras na casa dela estavam claramente em busca de alguma coisa ou alguém, na maneira que estavam encapuçados foi algo planejado, eles queria fazer isso e demorou muito tempo depois de eu ter chegado a casa e nada de dona Ana chegar ou Elias, talvez a lua já esteja a dançar lá fora, talvez vá logo amanhã, estava com o telefone na mão então vi às horas e eram quase 9 da noite!

— Preciso que você fique aqui, independente de qualquer coisa se mantenha calada, mesmo que eu pedir você não deve saiu daqui, preciso pedir ajuda, entendeu? — ela fez com a cabeça um não. — Eles estão armados e estão dispostos a matar então não faça nenhuma palhaçada, eu preciso sair — a cara e os seus olhos cheios de lágrimas me mostraram o quanto ela estava com medo, eu precisava fazer  coisa, e se dona Ana quisesse chegar e se deparar com eles, não, não posso permitir que aquela Mulher fofinha lhe aconteça algum mal e nem Ana Luiza.

Sai e fui engatinhando até a porta, eles estavam no quarto da dona Ana, no total devem ter por aí sete a nove pessoas com os que estavam fora, sim nós estamos trancados, eles estão armados, vi espingarda e umas Glock, talvez, não sei.

— Retirem qualquer coisa que estiver aí, pedreve cadernos, qualquer coisa que esteja a verdade, eu não acredito que ela deixou isso aqui dentro, mas que irresponsabilidade! — ouvi vozes e meu medo só aumentou, do que eles estão a falar?