TIRANIA, Meu Doce Caju.

Capítulo Vinte e Seis

Ely

Tirania está a melhorar, já se passaram duas semanas e já não senti mais dores e a ferida deixada pela operação logo vai cicatrizar.
Todo o mundo aqui senti medo dela, desde o dia que ela colocou ordens ninguém ousou em desobedecer, é bem legal o jeito que ela leva em ser a senhora Pomperom.

— Fabiana — ouvi gritos vindo de cima chamando apartir do quarto, momentos depois Fabiana estava correndo para o quarto.

Continuei fazendo os meus planos, a pedido de Triny tiramos todas as crianças do acampamento e mudamos o local, Ana Luiza foi morta, nada garantia que as crianças estariam seguras lá, até a situação está melhor não convém a ninguém que o pessoal da minha mãe ou da Tabita saberem onde estão as crianças.
Tirania usou o poder dela no México para que o governo de lá interviesse.

As notícias voaram sobre o suposto corpo da Tirania achado em decomposição, Tirania não quer ser dada como morta, para que os nossos inimigos não tenham paz é necessário que eles estejam sem informação.

Nosso próximo alvo será minha mãe, mesmo doendo saber que ele não é uma flor que se cheire eu vou precisar fazer isso com ela também! Dois carregamentos chegaram em breve e com eles verdades sobre quem anda por trás dessa vendas, a gente vai conseguir destruir ela, os outros já estão no chão.

Ainda me dói a morte da minha irmã, essa luta tem que tem um fim, eu queria que ele saísse daqui logo e fosse para Europa, mas infelizmente o fogo a atingiu, e ela serviu como uma moeda de troca entre esses dois inimigos.

Senti mão leves e pequenas segurando em meus ombros deixando aí um calor que agora virou minha maior fonte de energia, Tirania deposita um beijo em meus lábios e se senta em meu colo, estando apenas de t-shirt e um calção.

— Ely, irás precisar do Victor?

— No momento não, por que? — perguntei carregando ela no colo — Não podes ficar andando por aí, precisas descansar miúda!

— Estou bem, e como você está?

— Bem, e você não deve estar como da vez que falaste para Gye, eu preciso que você esteja totalmente recuperada, preciso de você forte para os dias que se aproximam. — subi com ela tagarelando

— Estou bem, e não estou a mentir para você, só preciso que isso — colocou a mão no abdômen — só preciso que isso pare de incomodar e cicatrizes totalmente. — a coloquei de volta na cama e deitei ao lado junto, porque se eu sair ela sai junto!

— Então vou precisar que fiques em repouso e me ajudar a te ajudar a ficar melhor tá bom!

— Sim! Mas ficar no quarto é irritante e deprimente.

— Porque precisas do Victor? — voltei a pergunta.

— Meu tio está aqui! — falou triste, segurei seu rosto nas mão e a ergui para que me olhasse, a incentivando me olhar e terminar de falar, o que ela quer dizer — Ele não tem notícias de mim, se ele ficar assim por mais tempo é capaz de fazer coisas que a gente não imagina! Ele deve estar muito mal, primeiro mamãe e agora ele acha que sou eu, seu mundo deve estar baralhado.

— Precisas do Victor para o trazer aqui e você quer saber se pode?

— Sim.

— É claro que ele pode vir aqui, você precisa desta paz, você fez isso por mim  quando eu estava preocupado com minha irmã, você mandou trazerem ela aqui, e depois tentou convencer ela a ir pra Europa, infelizmente ela não se salvou e acabou no meio deste jogo.

— Sinto muito, mesmo!

— Eu sei, você esteve comigo e eu agradeço muito. — falei relembrando os dias e a dor que senti e contínuo sentindo pela morte da minha irmã. — Seu tio pode vir.